Setembro é época de Apple Picking. A tradição americana de visitar fazendas para colher o fruto mais popular nos Estados Unidos é um programa adorado por todos, crianças e adultos, mesmo aqueles que não são muito fãs da protagonista da festa. Afinal, quem não gosta de saborear apple cider donuts, regado a um copo de cider, ouvindo uma boa country music?
A fruta mais popular da América — atualmente pesando nos galhos em pomares de todo o país — está repleta de benefícios à saúde. O The New York Times publicou um resumo do que os especialistas em nutrição têm a dizer sobre as maçãs.
Elas são boas para o seu intestino
Maçãs são ricas em fibras alimentares. Essas fibras atuam como alimento para muitas das espécies de bactérias que residem em nossos intestinos. Essas bactérias têm um impacto poderoso em nossa saúde, afetando tudo, desde o risco de câncer, ao peso e ao humor.
Já foi demonstrado que uma dieta rica em frutas e vegetais, incluindo maçãs, aumenta o número de bactérias benéficas e diminui o número de bactérias nocivas no intestino das pessoas.
Além disso, as próprias maçãs contêm uma série de bactérias benéficas. Um estudo descobriu que as maçãs têm uma variedade maior de bactérias do que a maioria das frutas. Quando você come uma maçã, algumas dessas bactérias podem se tornar parte do seu microbioma. A maçã age então como um probiótico.
Elas são saudáveis para o coração
Maçãs têm grandes quantidades de pectina, uma fibra alimentar que pode ajudar a manter níveis saudáveis de colesterol. Em um estudo de 2012, 160 mulheres na pós-menopausa comeram 75 gramas de maçãs secas (equivalente a cerca de duas maçãs médias) ou ameixas todos os dias durante um ano. Após seis meses, as mulheres que consumiram maçãs tiveram uma queda de 13% no colesterol total e uma queda de 24% no colesterol LDL “ruim”, enquanto as mulheres que comeram ameixas tiveram uma queda de 3,5% no colesterol total e uma queda de 8% no colesterol LDL.
Elas podem reduzir a inflamação crônica
Os polifenóis nas maçãs podem reduzir a inflamação — e, por sua vez, possivelmente ajudar a reduzir o risco de doenças. Pesquisadores publicaram um estudo em agosto que analisou dados de saúde de mais de 119 mil pessoas coletados ao longo de quase 20 anos, incluindo registros de tudo o que comeram em um período de 24 horas em cinco ocasiões distintas. O estudo descobriu que aqueles que relataram comer mais de duas maçãs por dia nos registros de refeições tiveram uma chance 30% menor de desenvolver doença pulmonar obstrutiva crônica mais tarde. O estudo descobriu que a associação entre maçãs e risco de DPOC também estava ligada a uma redução nos marcadores inflamatórios.
Como consumi-las?
As maçãs são mais nutritivas quando você deixa a casca, afinal, é a casca que contém esses poderosos polifenóis (e muitas das fibras). Você deve lavar bem as maçãs antes de comê-las para evitar a exposição a pesticidas.
Em geral, uma maçã de cor mais escura terá uma variedade mais rica de polifenóis, mas mais importante do que selecionar a maçã mais vermelha é comer variedades de maçãs, para que você possa absorver o máximo possível de polifenóis diferentes.
Fonte: The New York Times