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Depois de longos períodos em casa por causa da pandemia, as pessoas estão ansiosas para fazer as malas e caírem na estrada. Mas com a superinflação doendo nos bolsos dos americanos, muitos estão procurando maneiras de viajar com orçamento limitado, optando por viagens mais curtas ou evitando hotéis de luxo.

Segundo dados da plataforma Trivago, os hotéis de duas e três estrelas estão ganhando popularidade, enquanto as opções de quatro e cinco estrelas se tornam menos desejáveis.

Os viajantes também estão procurando destinos menos caros. Por exemplo, Marrocos e Portugal têm sido destinos mais procurados ultimamente.

Contração para uns, expansão para outros

Devido à demanda robusta e aos altos preços, a indústria de viagens espera que 2023 seja um ano forte. A Associação Internacional de Transporte Aéreo projetou que as companhias aéreas globais retornarão à lucratividade em 2023 pela primeira vez em quatro anos.

Por enquanto, as reservas para viagens aéreas ainda estão abaixo dos níveis pré-pandêmicos. Desde o início do ano até 2 de fevereiro, as reservas globais de voos permaneceram 22% abaixo do mesmo período de 2019, de acordo com dados da ForwardKeys, uma empresa de análise de viagens.

Mas isso pode mudar em breve, graças à remoção dos rígidos requisitos de quarentena e teste do Covid-19 na China, reabrindo o maior grupo mundial de viajantes globais. A Organização Mundial do Turismo acredita que as chegadas de turistas internacionais podem atingir 80% a 95% dos níveis pré-pandêmicos este ano.

É esperado um aumento no número de pessoas que viajam da China para as principais cidades da Ásia, Europa e América do Norte durante o verão. Isso poderá aumentar ainda mais os preços de hotéis e voos. As passagens aéreas já vêm aumentando acentuadamente ano a ano devido à contínua escassez de mão-de-obra e atrasos na entrega de jatos comerciais.

Mesmo os provedores de baixo custo podem cobrar mais neste clima. Então o jeito é planejar e economizar muito antes de cair na estrada.

Fonte: CNN

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