Pouco mais de um mês do início das primarias republicanas para as eleições gerais de 2024, o principal candidato do partido, o ex-presidente Donald J. Trump, voltou a utilizar um discurso anti-imigrante, chamado por muitos de ‘xenófobo’, ‘racista’ e ‘nazista’, durante campanha eleitoral.
Durante comícios em Nevada e New Hampshire no último final de semana, Trump disse que os imigrantes indocumentados estavam “envenenando o sangue do nosso país”, repetindo uma linguagem que anteriormente já foi chamada de xenófoba e nazista.
Ele acrescentou que os imigrantes estavam vindo para os EUA da Ásia e da África, além da América do Sul. “De todo o mundo eles estão chegando ao nosso país.”
Trump prometeu reprimir a imigração ilegal e restringir mais uma vez a imigração legal se for eleito para um segundo mandato de quatro anos como Presidente da República.
Demostrando confiança, sua linguagem está agora mais afiada do que durante as campanhas de 2016 e 2020.
Trump vem usando repetidamente uma linguagem inflamada para descrever o problema na fronteira e criticar as políticas migratórias de Biden. Após o ataque surpresa de 7 de outubro perpetrado pelo Hamas no sul de Israel, Trump prometeu, se eleito, impedir a entrada de refugiados de Gaza nos EUA, e iniciar a “triagem ideológica” de todos os imigrantes e barrar aqueles que simpatizam com o Hamas e os extremistas muçulmanos.
Um porta-voz da Casa Branca disse que os comentários de Trump no fim de semana foram “o oposto de tudo o que defendemos como americanos”.
“Ecoar a retórica grotesca dos fascistas e dos violentos supremacistas brancos e ameaçar oprimir aqueles que discordam do governo são ataques perigosos à dignidade e aos direitos de todos os americanos, à nossa democracia e à segurança pública”, disse o vice-secretário de imprensa da Casa Branca, Andrew Bates, em um comunicado.
Fonte: CBS News