O ex-presidente Donald Trump deu um grande passo para conquistar a terceira indicação presidencial republicana consecutiva na terça-feira (23), vencendo as primárias de New Hampshire em um confronto contra o último adversário ainda em pé do partido republicano, a ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley.
Haley prometeu permanecer na corrida republicana, dizendo que agora se concentrará nas primárias de 24 de fevereiro em seu estado natal, a Carolina do Sul.
Mas ela lutará contra a história: na história moderna da campanha presidencial, todos os candidatos que venceram as duas primárias do partido republicano, Iowa e New Hampshire, acabaram conquistando a nomeação.
Ao invés de celebrar a vitória, ao receber o resultado das urnas, Trump parecia irritado por Haley não ter desistido da corrida republicana.
Ele zombou dela, chamando-a de “impostora” que “reclamou vitória” apesar de ter se saído “muito mal”. (Haley, de facto, felicitou Trump pela sua vitória no início dos seus comentários.)
Suas observações deixaram claro que os ataques de Haley à idade de Trump, seus erros verbais e as derrotas republicanas durante seu tempo como líder do partido frustraram o ex-presidente.
Onde Haley poderia realmente obter uma vitória contra Trump? Esta é uma excelente pergunta, já que no próprio estado onde ela foi governadora, Carolina do Sul, o ex-presidente lidera com significante margem as pesquisas de intenção de voto.
Especialistas acreditam que Haley sofrerá uma grande pressão para suspender a sua campanha nos próximos dias.
Enquanto Haley tenta provar que continua a ser uma candidata viável, o presidente Joe Biden já iniciou os preparativos para uma revanche contra Trump – despachando funcionários seniores da Casa Branca para trabalhar na sua campanha.
Fonte: CNN