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O presidente eleito Donald Trump confirmou na segunda-feira (18) que está planejando declarar ‘emergência nacional’ para poder usar o exército dos Estados Unidos para realizar deportações em massa.

Trump fez de sua promessa de deportar milhões de imigrantes indocumentados um dos pilares de sua campanha de 2024, e sua equipe já começou a elaborar estratégias para executar o plano.

A publicação na rede social Truth Social na manhã de segunda-feira foi a primeira vez que o presidente eleito confirmou como a sua administração executará o controverso plano.

Estima-se que haja 11 milhões de imigrantes ilegais vivendo nos EUA. As deportações em massa de Trump deverão impactar cerca de 20 milhões de famílias em todo o país.

Advogados e defensores de imigração estão se preparando para contestar o plano nos tribunais.

Em seu primeiro mandato, Trump declarou emergência nacional na fronteira com o México para driblar o Congresso e usar fundos do Pentágono para construir o muro na fronteira — uma medida que gerou inúmeros processos judiciais.

A equipe do presidente eleito está tentando elaborar ordens executivas que possam resistir a desafios legais para evitar uma derrota semelhante à que ocorreu com a proibição de entrada de muçulmanos no país durante o primeiro mandato de Trump.

Seus planos também incluem o fim do programa de liberdade condicional para imigrantes de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela.

Trump também já começou a preencher seu Gabinete com funcionários ‘linha-dura’ na imigração.

Isso inclui a escolha de Tom Homan, o ex-chefe interino do Immigration and Customs Enforcement (ICE), para servir como seu “czar da fronteira” e a governadora de Dakota do Sul, Kristi Noem, como sua secretária do Department of Homeland Security (DHS).

Pessoas próximas ao presidente eleito e seus assessores estão preparando o terreno para expandir centros de detenção para que a promessa de campanha de deportação em massa possa ser realmente realizada.

Fonte: Político

 

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