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O repórter do Wall Street Journal Evan Gershkovich, que estava preso há um ano, e o ex-fuzileiro naval dos EUA Paul Whelan, preso há 5 anos, estão entre as duas dúzias de detidos que foram libertados na quinta-feira (1º) como parte da maior troca de prisioneiros entre a Rússia e o Ocidente desde a Guerra Fria. Em discurso da Casa Branca, o presidente dos EUA Joe Biden elogiou a libertação dos americanos dizendo que o seu “governo trouxe de volta pessoas inocentes”

Os americanos libertados, que também incluí a jornalista russo-americana Alsu Kurmasheva, imediatemente transportados para os Estados Unidos.

A Turquia disse que desempenhou um papel de mediadora na troca, que envolveu 24 detidos e sete países. Uma série de dissidentes russos também foram libertados e Moscou conseguiu que um assassino russo condenado fosse preso na Alemanha.

A troca de prisineiros foi resultado de complicadas negociações de bastidores envolvendo os EUA, Rússia, Belarus e Alemanha. O acordo encerra um pesadelo que durou mais de cinco anos para Whelan e mais de um ano para Gershkovich. Ambos foram designados pelos EUA como detidos injustamente.

Gershkovich (32) foi o primeiro jornalista americano a ser preso por acusações de espionagem na Rússia desde a Guerra Fria. Ele foi preso enquanto fazia uma reportagem para o Wall Street Journal durante uma viagem a Yekaterinburg em março de 2023. Mais tarde foi acusado de espionar para a CIA. As autoridades russas nunca ofereceram nenhuma evidência pública para apoiar suas alegações.

Após sua prisão, Gershkovich foi mantido na famosa prisão de Lefortovo, em Moscou, passando quase todas as horas do dia em uma pequena cela, antes de ser transferido para a cidade de Yekaterinburg, nos Urais, a mais de 1.100 milhas a leste da capital.

Ele passava o tempo escrevendo cartas para seus amigos e familiares e tinha permissão para caminhar apenas uma hora por dia, disseram seus pais em uma entrevista ao WSJ.

Gershkovich foi considerado culpado por espionagem e foi sentenciado a 16 anos de prisão por um tribunal russo em 19 de julho deste ano, em um caso que o governo dos EUA e o WSJ denunciaram como uma farsa.

Gershkovich, o governo dos EUA e o WSJ sempre negaram veementemente as acusações contra ele.

Fonte: CNN

 

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