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A vice-presidente Kamala Harris gastou mais que o ex-presidente Donald J. Trump na proporção de 20 para 1 no Facebook e Instagram na semana do debate entre os dois candidatos a presidência dos Estados Unidos, aproveitando o momento para encher os ‘swing states’ de anúncios e caçar novos doadores em todo o país, relatou uma matéria do The New York Times.

Os gastos – US$ 12,2 milhões para US$ 611.228 nas plataformas da Meta, de acordo com registros da empresa — não foram atípicos. Desde que entrou na disputa, a campanha da democrata vem sobrecarregando a de Trump com uma avalanche de publicidade digital, gastando mais que a dele em dezenas de milhões de dólares.

Quatro anos atrás, Trump, então ocupando a Casa Branca, gastou drasticamente mais do que os democratas em anúncio online no início do ciclo eleitoral na esperança de obter uma vantagem. Agora, o candidato republicano, que enfrenta um déficit de caixa, está mudando o foco.

A campanha de Trump gastou muito mais no Google, especialmente em anúncios do YouTube que podem se assemelhar muito à televisão tradicional. (O Google é dono do YouTube.) Mas mesmo no Google, uma análise do New York Times dos registros de publicidade nos sete principais ‘swing states’ mostra que os comitês políticos de Harris dobraram os gastos de Trump, de US$ 12,8 milhões para US$ 25,7 milhões, desde que ela entrou na disputa.

Na estratégia desta eleição, Trump vem cortejando o público que prioriza o digital de outras maneiras, parando em um bar de bitcoin em Nova York esta semana; conversando com estrelas do YouTube, streamers e podcasters; juntando-se ao TikTok; e até mesmo criando sua própria plataforma social, Truth Social. Mas sua presença digital digamos comparativamente mais leve pode significar que ele não consiga alcançar potenciais apoiadores.

A mídia social se tornou um importante ringue de combate para campanhas políticas, tanto como uma fonte de arrecadação de fundos quanto como um lugar para atrair eleitores mais jovens e indecisos que não dependem da televisão para receber notícias. E em uma eleição acirrada, ser capaz de motivar e transformar eleitores menos engajados, mas persuasíveis, online pode fazer a diferença. A lacuna de gastos digitais está alimentando algum otimismo democrata para novembro, mesmo com as pesquisas mostrando uma corrida ultracompetitiva.

Fonte: The New York Times

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