Na quinta-feira (21), a Rússia lançou o que autoridades em Kiev, capital da Ucrânia, disseram ser um míssil balístico intercontinental em direção ao sudeste do país, mas Putim, presidente russo, disse que seu país lançou “um míssil balístico experimental de médio alcance contra a Ucrânia” perto de Dnipro.
Putim, em comentários na quinta-feira após o lançamento do míssil, disse que a Rússia tem o direito de usar suas armas contra as instalações militares de países que empregam suas armas contra a Rússia.
“Nós nos consideramos autorizados a usar nossas armas contra objetos militares daqueles países que permitem o uso de suas próprias armas contra nossos objetos. No caso de uma escalada de ações agressivas, responderemos decisivamente e de forma espelhada”, disse Putin.
As linhas de frente da Ucrânia estão “menos estáveis” do que em qualquer momento desde os estágios iniciais da invasão em larga escala da Rússia há mais de mil dias, alertou a Inteligência de Defesa do Reino Unido.
Em uma atualização de inteligência na quinta-feira, a agência disse: “Os avanços territoriais russos na Ucrânia aceleraram em 2024”, reforçados pela “tolerância da liderança russa para baixas” e por ter mais tropas à sua disposição do que os militares da Ucrânia.
O governo Biden recentemente aprovou o envio de minas antipessoal para a Ucrânia, em grande mudança de política, visando reforçar as linhas de frente da Ucrânia.
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse a jornalistas que a decisão foi motivada pelas mudanças de tática da Rússia nas linhas de frente.
Fonte: CNN