O Relatório Mundial da Felicidade de 2024, uma lista dos países mais felizes do mundo, foi divulgado na quarta-feira (20), o Dia Internacional da Felicidade. E se você pensa que o Brasil está no topo da lista, você está muito enganado. Nem Brasil, nem os Estados Unidos estão entre os 20 primeiros.
Pela primeira vez desde que o Relatório Mundial da Felicidade foi lançado, há 12 anos, os EUA não estão classificados entre os 20 países mais felizes do mundo. Está em 23º lugar, os Emirados Árabes Unidos e a Eslovênia estão na frente, em 20º em 21º lugares, respectivamente.
Já o Brasil subiu 5 posições no ranking mundial de 2023 para 2024, ocupando o 44º lugar. Dentro da América Latina, no entanto, o Brasil fica atrás de Uruguai (26º) e Chile (38º) na lista geral. Já a Costa Rica, em contrapartida, é o país latino-americano mais próximo de entrar no top 10 do ranking mundial, em 12º lugar.
Então, quais são os 20 países mais felizes?
1. Finlândia
2. Dinamarca
3. Islândia
4. Suécia
5. Israel
6. Holanda
7. Noruega
8. Luxemburgo
9. Suíça
10. Austrália
11. Nova Zelândia
12. Costa Rica
13. Kuwait
14. Áustria
15. Canadá
16. Bélgica
17. Irlanda
18. Tcheca
19. Lituânia
20. Reino Unido
Os países nórdicos ainda dominam os gráficos de felicidade. Mas para ter uma ideia melhor, as pessoas precisam olhar para os 20 primeiros como um todo. Quase não existem países com grandes populações no topo.
“Nos dez principais países, apenas os Países Baixos e a Austrália têm populações superiores a 15 milhões”, afirma o website do relatório. “No total dos vinte primeiros, apenas o Canadá e o Reino Unido têm populações superiores a 30 milhões.”
Relatório Mundial da Felicidade revela que os jovens não estão felizes nos EUA
O relatório analisou e classificou a felicidade de diferentes faixas etárias. Os Estados Unidos ficaram entre os 10 primeiros quando o relatório analisou a felicidade dos “idosos”, pessoas com 60 anos ou mais. Mas, no que diz respeito à felicidade dos jovens, com menos de 30 anos, o país ficou em 63º lugar.
O que é o Relatório Mundial da Felicidade?
De acordo com o seu site, é uma parceria entre a Gallup, o Oxford Wellbeing Research Centre, a Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável da ONU e o Conselho Editorial do WHR (Relatório Mundial de Felicidade), que produz o relatório.
“O Relatório Mundial da Felicidade reflete uma exigência mundial de maior atenção à felicidade e ao bem-estar como critérios para a política governamental”, afirma o seu website. “Ele analisa o estado de felicidade no mundo hoje e mostra como a ciência da felicidade explica as variações pessoais e nacionais na felicidade.”
Como os pesquisadores do Relatório Mundial da Felicidade medem a felicidade?
De acordo com a Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU, SDSN, investigadores globais analisam dados da Gallup World Poll.
A enquete reúne respostas de mais de 100 mil pessoas de todo o mundo.
Pessoas em diferentes países classificam a sua felicidade imaginando uma escada com 10 degraus. O mais baixo degrau da escada representa o pior dos piores que a vida de uma pessoa pode ser. O décimo é o mais alto degrau e representa a melhor vida que uma pessoa pode ter. Os pesquisadores então perguntam às pessoas em que degrau elas acreditam estar.
Que fatores afetam a felicidade?
Os autores listam seis fatores que podem explicar os diferentes níveis de felicidade.
• Apoio Social – Este é o melhor indicador de felicidade. Se as pessoas sentirem que têm pelo menos uma pessoa a quem podem recorrer quando precisarem, é mais provável que se sintam seguras.
• PIB per capita- É quanto um país produz dividido pela sua população.
• Vida saudável – Os pesquisadores analisam a saúde física e mental da população
• Liberdade para fazer escolhas de vida – Isto desempenha um papel fundamental na forma como alguém se sente feliz.
• Generosidade – Este fator analisa o quão caridoso é o povo de um país.
• Percepção de Corrupção – Quão corruptas são as políticas governamentais e empresariais de um país?
Fonte: USA Today