Nesta semana, a Rite Aid, que já foi a maior rede de farmácias dos Estados Unidos, entrou com pedido de proteção judicial contra falência de seus credores e prometeu transformar a empresa em uma “farmácia de bairro moderna”.

Em um de seus primeiros passos nessa nova fase, a empresa disse que fechará 154 lojas em mais de 10 estados.

O fechamento das lojas tem como objetivo ajudar a Rite Aid a economizar dinheiro com aluguel e melhorar sua situação financeira.

A falência da Rite Aid ocorre após anos de queda constante nas vendas. A empresa também enfrenta mais de mil ações judiciais que a acusam de criar receitas ilegais para analgésicos. A rede tem mais de 2 mil lojas em 17 estados, bem menos do que seus concorrentes CVS Pharmacy, que tem quase 10 mil lojas em todo o país, e Walgreens, que tem quase 9 mil. A Rite Aid reduziu consideravelmente após uma fusão fracassada com a Walgreens em 2017.

Em junho, de acordo com os registros da empresa, a Rite Aid tinha dívidas de pelo menos US$ 3,3 bilhões. Suas ações caíram quase 80% desde o início do ano.

A empresa garantiu US$ 3,45 bilhões em financiamento de seus credores para operar durante a reestruturação da falência, de acordo com um comunicado da empresa. A Rite Aid também venderá sua empresa de benefícios farmacêuticos Elixir para a MedImpact Healthcare Systems.

Jeffrey Stein, nomeado novo presidente-executivo da Rite Aid, disse que a rede usaria o processo de falência para emergir como “uma empresa mais forte”.

Com cerca de 45 mil funcionários, a Rite Aind também deverá dar aos trabalhadores de lojas que serão fechadas a opção de transferência para outros locais “quando possível”.

O fechamento de lojas inclui:  38 na Pensilvânia, 31 na Califórnia, 20 em Nova York e 19 em Michigan. Além de outras localidades.

Fonte: The New York Times

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