Quase 5 milhões de pessoas a mais entraram no grupo que deve testado para câncer de pulmão, de acordo com a diretriz atualizada da American Cancer Society. A expansão da recomendação visa incluir adultos mais velhos que fumam ou já fumaram – independentemente de há quanto tempo pararam de fumar.
Anteriormente, a American Cancer Society recomendava o rastreio anual do câncer de pulmão para adultos com idades entre os 55 e os 74 anos, com história de tabagismo de pelo menos 30 maços/ano, que fumam atualmente ou que deixaram de fumar há menos de 15 anos. Agora, a organização determinou que não importa há quanto tempo a pessoa parou de fumar.
A recomendação é de exames anuais de câncer de pulmão para fumantes atuais ou que já pararam, com idades entre 50 e 80 anos, com histórico de tabagismo de pelo menos 20 maços/ano. Por exemplo, alguém que fumou dois maços por dia durante 10 anos tem um histórico de 20 maços/ano, assim como alguém que fumou um maço por dia durante 20 anos.
A American Cancer Society estima que a recomendação atualizada levará à prevenção de 21% mais mortes por câncer de pulmão em comparação com as recomendações atuais.
Estima-se que apenas cerca de 10% a 15% de todas as pessoas elegíveis nos Estados Unidos foram testadas para câncer de pulmão.
O câncer de pulmão, a principal causa de mortes por câncer nos Estados Unidos, pode ser detectado por meio de tomografia computadorizada.
Pesquisas realizadas na década de 1940 descobriram que cerca de metade de todos os adultos americanos fumavam cigarros. As taxas começaram a diminuir na década de 1960 e, no ano passado, cerca de 11% dos adultos – um mínimo histórico – disseram aos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA que eram fumantes.
De acordo com especialistas, o tabagismo não é o único fator de risco do câncer de pulmão. Histórico familiar e exposição ao amianto (asbestos) podem ser fatores ainda mais fortes do que o uso do cigarro.
Fonte: CNN