Um velho ditado sobre as eleições papais diz o seguinte: “Aquele que entra no conclave como papa, sai como cardeal”. Em outras palavras, qualquer candidato visto como favorito antes do início da votação deve ser tratado com cautela, e nenhum cardeal deve entrar na Capela Sistina presumindo que receberá os votos.
Este conclave será crucial para decidir os rumos futuros da Igreja Católica Romana, e o número de candidatos está aberto graças às reformas do Papa Francisco.
Durante seu pontificado, Francisco reformulou a composição do corpo que elegerá seu sucessor, tornando-o mais representativo da Igreja mundial.
Ele descartou o antigo e tácito código de conduta que previa que bispos de certas dioceses (várias delas na Itália) seriam automaticamente nomeados cardeais e, em vez disso, concedeu barretes vermelhos a bispos de partes do mundo que nunca os tiveram antes, como Tonga, Haiti e Papua-Nova Guiné. Vários deles são “estranhos” ao sistema romano, o que dificulta a previsão de como votarão.
No entanto, apenas alguns cardeais possuem as habilidades, a experiência e a personalidade necessárias para assumir o papel de liderança da Igreja Católica Romana.
Os eleitores precisarão considerar as prioridades da Igreja e o perfil do próximo candidato. Também precisarão considerar se o próximo papa deve dar continuidade às reformas iniciadas por Francisco ou seguir uma direção diferente.
Eles buscarão alguém capaz de liderar uma igreja global e oferecer liderança moral confiável no cenário mundial. Alguns veem o futuro da igreja como estando na Ásia, o que levou à especulação de que o próximo papa poderia ser do Sudeste Asiático.
A idade também é um fator, com os dois últimos conclaves optando por papas mais velhos para garantir pontificados mais curtos.
Fonte: CNN