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Jovens acadêmicos de todo o mundo recorrem a instituições de ensino superior dos EUA para desenvolver suas habilidades diplomáticas e de formulação de políticas.

Considere Siyabulela Mandela, 26, parente de Nelson Mandela, o primeiro presidente negro da África do Sul e ícone antiapartheid. Nelson Mandela imaginou uma África próspera vivendo em paz, visão que inspirou o jovem Mandela a obter um doutorado em Resolução de Conflitos na instituição de ensino superior que leva o nome do seu parente: Universidade Nelson Mandela em Port Elizabeth, África do Sul.

Mandela passou quatro meses na Escola de Análise e Resolução de Conflitos da Universidade George Mason, na Virgínia, trabalhando em sua dissertação.

Ele escolheu a universidade em virtude de sua reputação em pesquisas sobre a paz — alguns dos acadêmicos da instituição influenciaram a opinião do próprio jovem Mandela sobre o assunto.

“Vou seguir seus passos e dar continuidade ao seu legado”, disse Siyabulela Mandela sobre o homem a quem chamava de avô, embora, na realidade, Nelson Mandela fosse seu primo. O estadista mais velho, que morreu em 2013, ganhou um Prêmio Nobel da Paz por seus esforços para pôr fim ao apartheid na África do Sul.

Natcha Suwanmalee, 23, da Tailândia, escolheu a Universidade Tufts em Massachusetts “para aprender como os americanos pensam” e de que maneira, os diplomatas americanos podem pensar. Natcha, espera trabalhar para o governo tailandês quando terminar a escola, de preferência no Ministério das Relações Exteriores. Sua introdução ao sistema educacional americano ocorreu na adolescência quando passou o último ano do ensino médio na escola Choate Rosemary Hall, em Connecticut. De Choate, Natcha foi para a Escola de Serviço Diplomático da Universidade de Georgetown, em Washington.

O fato de um ex-governador de Bangcoc e um ex-ministro de Relações Exteriores da Tailândia terem se formado em Georgetown lhe deu mais motivos para se tornar candidata ao mestrado nessa universidade.

Outra vantagem de estudar nos EUA, diz Natcha, é a diversidade das pessoas que ela encontra. “Tem gente de todo o mundo”, disse. “E quando fazemos amizade com os alunos, temos curiosidade sobre a sua cultura e queremos aprender mais.”

Fonte: share.america.gov, por Lenore T. Adkins

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