Em mais uma etapa do processo de acolhimento dos venezuelanos que chegam ao País, 230 imigrantes que estavam alojados em Boa Vista (RR) foram transferidos para os municípios gaúchos de Porto Alegre, Canoas, Esteio e Cachoeirinha, além de Curitiba, PR. Com isso, já passa de 2,2 mil o número de imigrantes venezuelanos encaminhados para outros estados brasileiros desde abril passado.

Segundo a Casa Civil, a interiorização busca ajudar os venezuelanos a encontrar melhores condições de vida em outros estados. Todos aceitam, voluntariamente, participar do programa e são vacinados, submetidos a exame de saúde e regularizados no Brasil – inclusive com CPF e carteira de trabalho.

O ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, ressaltou a importância da interiorização, tanto por oferecer novas oportunidades aos venezuelanos quanto por diminuir a sobrecarga do atendimento no Norte do Brasil. “Estamos vendo que é uma política acertada. O sucesso se dá na medida em que estados e municípios estão dispostos a receber estrangeiros e acolhê-los adequadamente, reduzindo a pressão em Roraima”, destacou o ministro.

Atualmente, Boa Vista e Pacaraima contam com 12 abrigos para acolhimento de imigrantes. Juntos, eles podem atender a cerca de seis mil pessoas.

O programa de interiorização dos venezuelanos começou em abril e, até o momento, é responsável pela transferência de 2.206 imigrantes para municípios de São Paulo, Amazonas, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraíba e do Distrito Federal.

Desenvolvido com o objetivo de auxiliar os venezuelanos que chegam ao País a encontrar melhores condições de vida em outros estados do Brasil, o programa de interiorização conta com apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), da Agência da ONU para as Migrações (OIM), do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Fonte: Governo do Brasil

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