Com enredos de tirar o fôlego, o carnaval do Rio de Janeiro foi mais uma vez um grande espetáculo.

Na primeira noite de desfiles, um acidente marcou a abertura do evento na passagem da escola Paraíso do Tuiuti, onde o carro alegórico acabou atropelando cerca de 20 pessoas.

A cantora Ivete Sangalo foi homenageada pela Grande Rio e que surpreendeu o público com a cantora na comissão de frente, participando da coreografia e depois, desfilou na ultima alegoria com seu marido e seu filho.

Os índios do Xingu, foi o enredo da Imperatriz Leopoldinense, que como sempre marcou o desfile com suas alas exuberantes, além da comissão de frente fantasiada de gaviões-reais e a presença de líderes indígenas.

A Unidos de Vila Isabel trouxe no seu enredo as raízes da música negra americana como Jackson-5, Ray Charles, Tina Tuner e Steve Wonder, mas encerrou no seu último carro com Martinho da Vila.

A Acadêmicos do Salgueiro empolgou o público com a celebração de “A divina comédia”, de Dante Alighieri, onde as alas misturaram o carnaval clássico, a um certo tom diabólico, dando um ar aterrorizante ajudado pela cor tradicional da escola: o vermelho.

A Beija-Flor entrou na avenida com o dia amanhecendo, e trouxe no seu enredo “escola inovou com cenas do romance entre a índia Iracema e o português Martim.

No último dia de desfiles, a primeira a desfilar foi União da Ilha que decidiu levar a cultura do candomblé banto de Angola. Com o “Nzara Ndembu! Glória ao Senhor Tempo”, a escola se apropriou dos quatro elementos: terra, água, fogo e ar. Nas alas, as lendas, tradições e deuses de Nzambi Mpungu, “grande criador do universo”.

A São Clemente, não economizou para contar a história de um grande baile na Corte de Luís XIV, oferecido pelo então ministro do tesouro, Nicolas Fouquet. A escola teve cuidado nos pequenos detalhes como cores, castelo, trajes de época, músicos.

A Mocidade Independente de Padre Miguel trouxe Marrocos

para a Sapucaí. A escola levou as tradições de Marrakesh, em cima do tapete de Alladin e no barco de Simbad, personagem das “1001 noites”. O colorido mágico e luxuoso do Oriente encantou o público do início ao fim. A bateria também caiu no samba com coreografia.

A Unidos da Tijuca passou pela Sapucaí, mas infelizmente acabou ocorrendo um acidente com a segunda alegoria que desabou sobre os integrantes, e 16 pessoas ficaram presas na estrutura. O desfile fez referências ao cinema e à cultura pop dos Estados Unidos com ícones da música como Elvis e Beyoncé.

A Portela conseguiu quebrar um jejum de 33 anos e foi a grande vitoriosa ao apresentar as histórias e mitos da água doce na Sapucaí. A águia, símbolo da Portela, se apresentou majestosa, protegendo uma fonte de água.

A última escola a se apresentar na Sapucaí, a Mangueira tentou o bicampeonato com o enredo “Só com a ajuda do santo”, a escola trouxe para a avenida uma mistura de diversas crenças e religiões para representar a religiosidade do brasileiro. Destaques para o carro alegórico que trazia São Jorge e o seu dragão, e para a bateria vestida de São Francisco de Assis.

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