A pergunta acima veio à minha mente depois de ler esta citação “We are the average of the 5 people we spend the most time with” de Jim Rohn, palestrante motivacional e autor de vários livros incluindo “A Arte da Vida Excepcional”. Ele nasceu em 1930 em Yakima (WA) e morreu em 2009 em Los Angeles. Este empresário e escritor americano não era psicólogo, nem tão pouco sociólogo, mas a afirmação acima é tão sábia quanto uma ciência exata.
Esta citação está relacionada à “law of averages” ou “lei das médias”, que é a teoria de que o produto de qualquer situação será a média de todos os resultados. Quando aplicado ao nosso cotidiano e vivência diária em sociedade, isso significa que somos particularmente elevados ou diminuídos, dependendo do tipo de pessoas que nos cercamos e convivemos.
A pesquisa acadêmica tende a concordar, nesse sentido, que somos moldados por nossos ambientes, incluindo nossos relacionamentos. Somos muito influenciados, quer gostemos ou não, por aqueles mais próximos de nós. Isso afeta nosso modo de pensar, nossa autoestima e nossas decisões. Claro, todo mundo é único, mas a pesquisa mostrou que somos mais afetados pelo ambiente ao nosso redor do que pensamos.
É por isso que temos visto um aumento considerável de “master mind groups”, ou grupos de mentores e empreendedores, na última década porque agora entendemos o poder de nos cercar de pessoas que estão sempre buscando um caminho de melhoria contínua. O próprio Jim Roth sintetiza sua citação em outra curta frase dizendo que “Primeiro, a influência é poderosa. E segundo, é sutil”.
Cheguei à conclusão que o que ele quis dizer, visualizando negócios, é que nunca devemos baixar nossos padrões. Que sejamos sempre eficientes da melhor forma. E isso inclui eficiência em cercar-se de empreendedores que pensam da mesma forma, que procuram se aperfeiçoar e são proativos. Em um cenário cada dia mais competitivo para pequenos empresários e profissionais de todos os tipos, manter os altos padrões e as boas relações são imprescindíveis.
Embora seja ideal estar rodeado de pessoas ativas, positivas e que correm atrás de seus objetivos, por outro lado também é necessário ter seus críticos por perto. De acordo com um estudo do “Journal of Consumer Research”, os menos experientes têm preferência por um feedback positivo, mas os especialistas e mais experientes gostariam de escutar um feedback negativo para que possam progredir e sempre evoluir. Por último, vou deixar um fato consumado que sempre é bom ter em mente: quanto mais bem sucedi-se tornar, mais críticas você enfrentará.
LINDENBERG JUNIOR
Jornalista & consultor
www.kisuccess.com