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Uma tristeza profunda que faz o corpo doer com os efeitos de uma doença que é invisível e dificulta ações cotidianas simples como levantar da cama, comer, trabalhar ou estudar. Essa é a depressão, que já é conhecida como o mal do século e segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2020 será a doença mais incapacitante do mundo.

Por isso, a depressão foi o tema eleito pela OMS para o Dia Mundial da Saúde, comemorado em abril. A proposta é chamar atenção para a doença e incitar os debates a esse respeito.

Segundo o recente relatório da OMS, a prevalência da depressão no Brasil já é a segunda maior carga de incapacidade, sendo o maior índice na América Latina. São mais de 11 milhões de brasileiros diagnosticados com a doença, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). A prevalência registrada é maior entre as mulheres (10,9%) do que nos homens (3,9%).

A depressão representa quase um quarto (23%) dos atendimentos ambulatoriais e hospitalares em saúde mental no Sistema Único de Saúde (SUS). A principal porta de entrada são as Unidades Básicas de Saúde (UBS), que correspondem a 69% dos atendimentos e diagnósticos realizados no Brasil.

Os casos menos graves da doença recebem o acompanhamento de profissionais como psicólogos e psiquiatras, mas não requerem cuidados mais extremos. “Esse é um cenário bastante importante porque a Atenção Básica é a área ideal para acompanhar os casos leves e moderados, pois tem equipes constantemente capacitadas para desempenhar este atendimento”, explica o coordenador-geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Ministério da Saúde, Quirino Cordeiro.

As ocorrências de maior gravidade, como a falta de interesse no convívio social, ou que estão associadas a outras doenças como bipolaridade, esquizofrenia entre outras, são encaminhadas aos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

Uma das principais formas de tratamento da depressão é a psicoterapia, com sessões de acordo com a necessidade do paciente.

Apesar de os dados da Pesquisa Nacional de Saúde revelar que a frequência de pessoas com depressão aumenta de acordo com o avanço da idade, as crianças também são vítimas dessa doença e precisam de acompanhamento específico.

Por Janary Damacena para o Blog do Ministerio da Saúde

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