O que são “Quadrinhos”?
Quadrinhos ou Histórias em Quadrinhos, as conhecidas HQs, são narrativas feitas com desenhos sequenciais, em geral no sentido horizontal, e normalmente acompanhados de textos curtos de diálogo e algumas descrições da situação, convencionalmente apresentados no interior de figuras chamadas “balões”.Quadrinhos ou Histórias em Quadrinhos, as conhecidas HQs, são narrativas feitas com desenhos sequenciais, em geral no sentido horizontal, e normalmente acompanhados de textos curtos de diálogo e algumas descrições da situação, convencionalmente apresentados no interior de figuras chamadas “balões”.
Difundidos em revistas e jornais, os quadrinhos se tornaram um dos mais importantes veículos de comunicação de massa e criaram linguagem própria, com uma série de signos inovadores, em grande parte incorporada posteriormente pelo cinema, pela televisão e pela publicidade.
As tirinhas de jornal e as revistas de HQs, tornaram-se inquestionavelmente o maior e mais influente campo iconográfico da História, com bilhões de ilustrações produzidas desde 1900 ou um pouco antes. Essa produção certamente representa a mitologia gráfica dominante no Século XX. Nem mesmo o cinema e a televisão podem vangloriar-se de ter conseguido atingir um terço da humanidade, como os quadrinhos o fizeram.
Um Início Despretensioso
No mesmo período histórico em que surgiu o cinema, o telégrafo e o raio x, surgiu nos Estados Unidos uma forma singular de comunicação que se tornaria um gênero característico do Século XX: as histórias em quadrinhos.
Nos anos de 1895-1900 surgiram nas tiras de jornais dominicais nos Estados Unidos, os primeiros personagens das HQs. Dentre os quais, o primeiro a fazer fama: Yellow Kid, de Richard Outcault. Alguns anos depois, o êxito de Yellow Kid levou Rudolph Dirks a produzir Katzenjammer Kids, a primeira criação a desenvolver totalmente as características da moderna tirinha: usava balões, tinha elenco permanente e era dividida em quadros.
A novidade se espalhou pelo mundo. O Japão e a Europa se mostraram terrenos férteis para material de HQs e surgiram muitos cartunistas célebres no início do Século XX. A revolução estética ficou à cargo de Little Nemo in the Slumberland, lançado em 1905 por Winsor McCay, que usava pela primeira vez a perspectiva em seus desenhos.
Um Crescimento Assombroso
Nessa época os quadrinhos começavam a se tornar um elemento indispensável nos jornais diários. Foi quando George Herriman lançou Krazy Kat, a história de um mundo poético, ao mesmo tempo surreal e cômico, no qual, com extrema simplicidade gráfica, eram expostas as relações entre os membros de um pequeno elenco de personagens. Essa foi a primeira tirinha para o público adulto e inaugurou as histórias com animais, que culminaria com o aparecimento do famoso Gato Félix, de Pat Sullivan, e do Mickey Mouse, de Walt Disney. Em 1930, Hergé cria Tintin, cujo êxito se prolongou por décadas.
No ano seguinte surgiram Betty Boop, de Max Fleischer e Tarzan, de Harold Foster. Buck Rogers e Popeye (criado por Elzie Crisler Segar) também estrearam em 1931.
A década de 30 trouxe ainda criações quase imortais para os quadrinhos, que introduziram a aventura como tema principal. Alex Raymond, criou Flash Gordon, Jim das Selvas e o agente secreto X-9. Chester Gould criou Dick Tracy. Lee Falk concebeu o Fantasma e o Mandrake.
O sucesso das histórias de aventura gerou as revistas exclusivamente sobre quadrinhos. As pioneiras foram as japonesas (da década de 20). Em 1933 surgiu a primeira revista americana de quadrinhos, a Funnies on Parade. Depois vieram a Famous Funnies, Tip Top Comics, King Comics, Action Comics (onde Jerry Siegel e Joe Shuster criaram o Super-Homem) e Detective Comics (onde Bob Kane, em 1939, criou o Batman).
Com a disputa da Segunda Guerra Mundial, muitos personagens, sobretudo os heróis, passaram a se envolver em tramas de guerra e violência. Surgiram então, outros personagens célebres, como Capitão Marvel, Tocha Humana, Namor – O Príncipe Submarino, e toda uma legião de justiceiros devotados à causa da paz e da democracia.
Em meio a tantos, a Marvel Comics criou, sob a batuta de Stan Lee e Jack Kirby, o Capitão América. O personagem, que tem o uniforme inspirado na bandeira americana e um escudo de um metal indestrutível, foi como uma personificação da luta dos povos livres contra o nazismo. O personagem tinha todas as características ideais de um americano, como senso de justiça e liberdade e força para lutar pela preservação destes ideais, contra os inimigos alemães.
Nessa época, foi lançada a revista Mad (que satirizava as historietas clássicas) e também o personagem The Spirit, de Will Eisner. Para se ter uma idéia da importância do Spirit, hoje o maior prêmio do mundo das HQs leva o nome do seu criador (se chama Prêmio Will Eisner) e é conhecido como o Oscar dos Quadrinhos.
A Entressafra
Fora do controle dos jornais, editados em suas revistas próprias, os quadrinhos foram ficando mais violentos e psicóticos. Surgiam personagens e revistas especializados em terror e violência. Contra essa tendência, se organizaram pais e educadores do todo o mundo e até legisladores de países europeus e, principalmente dos Estados Unidos, levantaram a voz contra os quadrinhos. Eles achavam que as HQs influenciavam negativamente as crianças e queriam proibir suas publicações.
A situação foi ficando cada vez mais tensa e o governo americano chegou ao ponto de censurar vários quadrinhos de heróis. O principal defensor da idéia dizia que as HQs ajudavam negativamente na formação dos jovens americanos. Chegaram a insinuar que a amizade entre o Batman e o Robin sugeria uma relação homossexual e que isso afetava as crianças.
A perseguição da justiça, aliada ao fim da Guerra, fez despencar as vendas de revistas de quadrinhos, pois os heróis já eram o carro-chefe da Nona Arte na época. A criação de códigos de ética e de postura por parte das editoras, para combater a censura, só foi dar resultados alguns anos mais tarde.
Enquanto o mercado de revistas e heróis desmoronava, as tirinhas de jornais voltaram aos dias de glória e surgiram personagens importantes, como Asterix – o Gaulês, de Albert Uderzo e René Goscinny, Mortadelo e Salaminho e Os Smurfs, de Peyo. O personagem Pogo, de Walt Kelly, fez muito sucesso na época.
A Recuperação
A década de 60 marcou a recuperação do mercado de heróis. Isso se deveu a vários motivos. O código de ética, que previa menos violência já estava em vigor a algum tempo, a perseguição da justiça americana já estava em baixa e as editoras lançaram heróis com características mais humanas e filosóficas, com dramas psicológicos e problemas cotidianos.
Surgiram nessa época personagens como o Homem-Aranha, o Quarteto Fantástico, o Thor – o Deus do Trovão e o Surfista Prateado. Todos foram criados pela editora Marvel, concebidos pelas mentes dos mestres Stan Lee e Jack Kirby.
Com o mercado de heróis em alta novamente, os quadrinhos ganharam nova explosão de criação. As outras categorias vinham no embalo. Surgiram personagens femininas que inspiravam a moda das mulheres no mundo inteiro. Surgiram também personagens eróticas como Vampirela e Barbarella, de Jean-Claude Forrest, Jodelle, de Guy Peelaert, Valentina, de Guido Crepax, Paulette, de Georges Pichardt. No fim da década, surgiu o gênero underground, que abordava o submundo das drogas e do sexo livre, satirizando as situações. Em 1973, Hagar – o Horrível, é criado por Dirk Browne e vira sucesso instantâneo.
A Situação Atual
Nas últimas décadas do século XX, os heróis se firmaram e ganharam mais revistas. Os criadores de histórias (roteiristas e desenhistas) passaram a ser celebridades mundialmente famosas e seus nomes nos créditos das histórias passaram a contar tanto quanto o nome de um ator famoso em um filme.
Nomes como Frank Miller, Dan Jurgens, John Byrne, Grant Morrisson, Mark Waid, Kelley Jones, Jim Lee, Leph Loeb, Neil Gaiman, Alan Moore e outros se firmaram e despontaram dentre os demais.
Revistas alternativas, na linha sexo-terror, surgiram e fizeram sucesso com edições de alto nível gráfico, sempre destinadas ao público adulto. São dessa fase revistas como Zulu, Hara-Kiri e a mais clássica de todas, Heavy Metal.
Os personagens continuaram a aparecer. Surgiram Tank Girl, de Jamie Hurlott, Hellblazer, de Alan Moore e Sandman, de Neil Gaiman. É dessa época também a febre X-Men, os heróis mutantes, que se firmou como a maior vendedora de revistas da atualidade. Garfield, de Jim Davis e Calvin, de Bill Waterson se firmaram como os maiores personagens de tirinhas de jornais do fim do século XX.
No fim da década de 90 surge uma editora de peso, a Image Comics, fundada por ex-funcionários da Marvel e da DC Comics (as duas maiores produtoras de heróis), que achavam que não tinham o espaço necessário para criar seus personagens e tinham que seguir as ordens dos editores. Da Image saiu o maior sucesso editorial do fim do século: Spawn, de Todd McFarlane, que se tornou tão popular quanto o Super-Homem e o Batman. O personagem faz enorme sucesso em sua revista e alavanca produtos secundários como bonecos, roupas, jogos e até filmes.
O século termina consagrando McFarlane como um dos grandes nomes das HQs, ao lado de gênios como Alan Moore (que criou a obra-prima dos quadrinhos, a mini-série Watchmen), Frank Miller (autor das fantásticas Batman – Cavaleiro das Trevas e Demolidor – homem sem medo) e do desenhista Alex Ross (que ilustrou as históricas obras Marvels, Reino do Amanhã e Super-Homem – Paz na Terra), que deu uma realidade nunca antes vista nos desenhos das HQs. Ross foi o primeiro desenhista a ganhar tanta fama quanto os roteiristas de quadrinhos de heróis.
Quadrinhos no Brasil
Muitos estudiosos querem o crédito pela invenção do gênero ao cartunista italiano Angelo Agostini, que, radicado no Brasil, escreveu, em 1869 (muito antes de Yellow Kid), As Aventuras de Nhô Quim ou impressões de uma viagem à corte, uma autêntica história em quadrinhos. Quinze anos depois ele seria responsável pela criação dos primeiros quadrinhos brasileiros de longa duração, com as Aventuras do Zé Caipora.
Em 1905 começaram a surgir outras histórias em quadrinhos nacionais com o lançamento da revista O Tico-Tico. Surgiu o personagem Chiquinho, de Loureiro. Também graças à revista, surgiram Lamparina, de J. Carlos, Zé Macaco e Faustina, de Alfredo Storni, Pára-Choque e Vira-Lata, de Max Yantok e Reco-Reco, Bolão e Azeitona, de Luis Sá.
Em meados de 1930, Adolfo Aizen lançou o Suplemento Juvenil, com o qual introduziu no Brasil as histórias americanas. O sucesso o levou a editar mais duas revistas: Mirim e Lobinho. Em 1937, Roberto Marinho entrou no ramo com O Globo Juvenil e dois anos depois lançou o Gibi, nome que passaria a ser também sinônimo de revistas em quadrinhos.
Na década de 50, começaram a ser publicados no Brasil, pela Editora Abril, as histórias em quadrinhos da Disney. A revista Sesinho, do SESI, permitiu o aparecimento de figurinhas carimbadas das HQs no país, como Ziraldo, Fortuna e Joselito Matos.
Para enfrentar a forte concorrência dos heróis americanos, foram transpostos para os quadrinhos nacionais aventuras de heróis de novelas juvenís radiofônicas, como O Vingador, de P. Amaral e Fernando Silva e Jerônimo – o herói do Sertão, de Moisés Weltman e Edmundo Rodrigues. Personagens importados tiveram suas versões brasileiras, como o Fantasma.
A partir da década de 60, multiplicaram-se as publicações e os personagens brasileiros. Destaque para Pererê, de Ziraldo (que mais tarde criaria O Menino Maluquinho), Gabola, de Peroti, Sacarrolha, de Primaggio e toda a série de personagens de Maurício de Sousa, dentre os quais, Mônica, Cascão e Cebolinha.
Maurício de Sousa é o maior nome dos quadrinhos nacionais. Foi o único a viver exclusivamente dos lucros de suas publicações. A Turma da Mônica é o maior sucesso do ramo no país, em todos os tempos. Virou uma linha de produtos que vão desde sandálias, a macarrões, passando por material escolar, roupas, etc. Também já foram produzidos desenhos animados longa-metragem com os personagens.
O jornal O Pasquim ficou famoso por suas tirinhas de quadrinhos, principalmente os de Jaguar. O cartunista Henfil também se destaca nessa época. Daniel Azulay também criou e manteve um herói brasileiro, o Capitão Cipó, que representou um dos melhores momentos dos quadrinhos nacionais.
A Editora Abril passa a publicar os heróis da Marvel e da DC Comics no Brasil, com as revistas Capitão América e Heróis da TV. Posteriormente, com Batman, Super-Homem, Homem-Aranha e Incrível Hulk, dentre outros.
A partir da década de 80, os grandes jornais brasileiros passam a inserir trabalhos de autores nacionais em suas tirinhas, antes exclusivamente americanas. Dentre eles, destacam-se Miguel Paiva (Radical Chic), Glauco (Geraldão), Laerte (Piratas do Tietê), Angeli (Chiclete com Banana), Fernando Gonsales (Níquel Náusea) e Luís Fernando Veríssimo (As Cobras). Também a edição brasileira da revista americana Mad passa a publicar trabalhos com autores brasileiros.
Nos anos 90 o mercado brasileiro cresce um pouco mais. Novas revistas em quadrinhos de heróis passam a ser editadas no país, sobretudo da recém criada Image Comics. A Editora Abril continua na frente das rivais e publica a Spawn norte-americana.
O Brasil entra no Século XXI com o mercado de quadrinhos em expansão. A Editora Globo continua a publicar com grande sucesso os gibis da Turma da Mônica; a Editora Abril segue firme com os quadrinhos de heróis das americanas Marvel, DC e Image; a revista Heavy Metal americana lança sua edição brasileira, a Metal Pesado, e editoras menores publicam materiais de outras origens. Alguns cartunistas nacionais lançam a revista caricata Bundas.
O Universo Comic-Con
A Comic-Con antes de ser este gigante midiático que todos nós conhecemos, era lá trás em 1970 uma daquelas típicas reuniões de grupos de geeks e nerds, que se encontravam em um determinado ponto, geralmente uma banca de jornal, um café, uma livraria ou uma galeria onde discutiam e trocavam idéias sobre quadrinhos, filmes de ficção científica e personagens de desenhos animados.
Este tipo de reunião era muito comum nos anos sessenta e misturavam além dos fãs de quadrinhos, artistas que queriam mostrar seu trabalho.
No caso da Comic-Con a idéia surgiu quando três profissionais da área de quadrinhos, perceberam que estas reuniões poderiam se tornar um evento que permitisse o contato direto entre os profissionais da indústria do entretenimento com os fãs de quadrinhos da época.
Foi ai que em 1970 o quadrinista Shel Dorf, um dono de uma loja de quadrinhos Richard Alf e o editor de histórias em quadrinhos e ficção cientifica Ken Krueger, decidiram criar um evento de três dias entre fã e profissionais da área, convidando artistas de peso como o escritor Ray Bradbury e o legendário Jack Kirby para palestrar e trocar idéias.
Inicialmente chamada de San Diego’s Golden State Comic-Con e mais tarde de WEST COAST COMIC-CON, o evento foi se tornando um sucesso atraindo a cada ano mais fãs e profissionais da área de quadrinhos, não tardou 4 anos depois surgiram novos gêneros além de quadrinhos como brinquedos e cosplayers dos personagens para habitar a feira.
Porém foi em 1977, num painel que mostrou as primeiras cenas de Star Wars, que iniciou a introdução do cinema na Comic-Con, aliás foi dessa forma que Star Wars conquistou os fãs divulgando o filme em feiras de quadrinhos e a Comic-Con foi decisiva para esse sucesso.
A San Diego Comic-Con começou a crescer cada vez mais, atraindo lançamentos de filmes, a maioria de ficção científica, mas foi em 1999 com o lançamento de X-Men de Brian Singer, que os filmes de super heróis guanharam grande destaque, e as atenções de Hollywood e da emissoras de TV se voltaram para o evento.
A partir daí a cada ano era lançado um filme de super-herói e cada vez mais dominando o cenário nerd, com palestras de atores, diretores e produtores de cinema. Isso ajudou e muito em tornar a Comic-Con no maior evento da indústria cinematográfica, com lançamento de blockbusters e seriados de sucesso.
Porém aquilo que foi o tema central da Comic-Con, os quadrinhos, começou a ter que ceder espaço para brinquedos, games, animes, cosplayers e atores de cinema como Robert Downey JR que praticamente ressuscitou sua carreira graças a Comic-Con.
Não bastou muito para uma série de celebridades e estúdios de cinema invadirem o evento e se tornarem a principal atração com painéis gigantescos para divulgarem seus filmes.
Mas não pense que existe apenas a San Diego Comic-Con, hoje chamada de “Comic-Con International”. Tem também a de Nova York mais focada em quadrinhos, alem da de Londres, de Tokyo e do Brasil.
A invasão das Comic-Cons é um reflexo de quanto está aquecido o mercado nerd/geek, conquistando cada vez mais o interesse da mídia e do público em geral. Porém não vamos esquecer que a origem destas Comic-Cons se deve aos quadrinhos, aos fãs e artistas que se dedicaram a criar uma cultura tão rica e criativa e se tornaram material essencial para a indústria do cinema que hoje domina as Comic-Cons.
O que é Cosplay
Cosplay é um termo em inglês, formado pela junção das palavras costume (fantasia) e roleplay (brincadeira ou interpretação). É considerado um hobby onde os participantes se fantasiam de personagens fictícios da cultura pop japonesa.
Um cosplay pode estar relacionado com personagens de games, animes e mangás, porém podem também englobar qualquer outro tipo de caracterização que pertença a cultura pop ocidental.
Normalmente, os cosplayers (pessoas que fazem cosplay) são fãs dos personagens que representam e das respectivas séries, filmes, games ou desenhos a que este personagem pertence.
No cosplay os participantes produzem a própria fantasia, assim como todos os equipamentos e acessórios que poderão necessitar para a caracterização do personagem.
Além disso, o cosplayer não se limita em apenas se fantasiar, mas também interpretar a personalidade do personagem escolhido.
Muitas pessoas consideram os japoneses os criadores desta brincadeira, no entanto o crédito é dos norte-americanos.
De acordo com os registros históricos, a primeira pessoa a se fantasiar de um personagem de ficção científica foi Forrest J. Ackerman, em 1939, na I World Science Fiction Convention, em Nova York.
Com o passar dos anos, cada vez mais fãs de personagens fictícios iam aos eventos fantasiados, criando o conceito do costuming, fan costumingou masquerade, como também era chamado.
A criação do termo cosplay teria surgido em 1984, quando Nobuyuki Takahashi, após visitar o evento de ficção científica em Los Angeles, conheceu os masquerades e, ao voltar para o Japão, escreveu um artigo para uma revista descrevendo as pessoas fantasiadas como cosplayers.
A partir da década de 1990, com a popularização dos animes e mangás japoneses no mundo ocidental, a palavra cosplay ficou relacionada com a caracterização por personagens que pertençam aos desenhos orientais.
Fontes: Por Ralph Luiz Solera do site legal.Blog.br e Max Souzedo do site multiversogeek.com.br