Um “alerta de segurança”, foi emitido em 24 de janeiro pela Embaixada dos EUA nas Bahamas, sugerindo aos viajantes que “exerçam extrema cautela” quando estiverem em Nassau. O motivo? A cidade foi local de 18 assassinatos em menos de um mês.
O alerta diz que os assassinatos ocorreram “a qualquer hora, inclusive em plena luz do dia nas ruas”, principalmente por causa da “violência retaliatória de gangues”.
A Embaixada identificou áreas de Nassau onde a violência de gangues resultou numa elevada taxa de homicídios “afetando principalmente a população local”. Enfatizou também que “crimes violentos, como assaltos, assaltos à mão armada e agressões sexuais, ocorrem tanto em zonas turísticas como não turísticas”, incluindo propriedades de aluguel de férias de curta duração sem segurança privada.
Contudo, vale ressaltar que os alertas de viagem para as Bahamas não são de hoje. Em outubro de 2005, a Embaixada dos EUA em Nassau alertou sobre um aumento nos assaltos à mão armada no país. De 2020 a 2022, o país recebeu várias vezes o status de Nível 3 (“repensar viagens”) e Nível 4 (“não viajar”) devido à pandemia de COVID-19. Atualmente, o Departamento de Estado classifica o país no nível 2, o que significa que os viajantes são incentivados a “ter mais cautela”.
O governo das Bahamas afirma que a nação continua segura para os turistas dos Estados Unidos.
“O Governo das Bahamas está alerta, atento e proativo para garantir que as Bahamas continuem a ser um destino seguro e acolhedor”, insiste o Gabinete do Primeiro-Ministro, Philip Davis, em comunicado.
A declaração de Davis diz ainda que o governo está implementando uma “estratégia robusta e inovadora de prevenção ao crime, envolvendo “medidas rigorosas para manter nossa merecida reputação”.
E a Jamaica?
Talvez você deva reconsiderar a sua visita à Jamaica neste momento.
Este é o alerta do Departamento de Estado, que sinaliza problemas de criminalidade e saúde no popular destino caribenho.
Num comunicado emitido na semana passada, o Departamento de Estado afirma: “Crimes violentos, como invasões de domicílios, assaltos à mão armada, agressões sexuais e homicídios, são comuns. As agressões sexuais ocorrem com frequência, inclusive em resorts com tudo incluído. A polícia local muitas vezes não responde de forma eficaz a incidentes criminais graves.”
Em caso de emergência, o Departamento de Estado alerta que cuidados de saúde “de alto nível ou especializados” podem não estar disponíveis em todo o país e os pacientes podem ser obrigados a pagar antecipadamente por cuidados médicos.
Funcionários do governo dos EUA estão proibidos de viajar para determinadas áreas devido ao risco de crime. Essas áreas incluem, mas não estão limitadas a toda Montego Bay, centro de Kingston, parte da paróquia de St. Ann perto de Ocho Rios e alguns bairros de Negril.
Os viajantes que decidirem visitar a Jamaica são aconselhados a ficar bastante atentos ao que os rodeiam, manter-se discretos, evitar transportes públicos e caminhar ou dirigir à noite, assim como evitar situações isoladas e resistir a tentativas de roubo.
Os americanos são ainda incentivados a inscrever-se no programa gratuito de “viajantes inteligentes” do Departamento de Estado e a preparar planos de contingência para emergências.
Além disso, o comunicado acrescenta: “Recomendamos fortemente que você obtenha um seguro de viagem, incluindo seguro médico, antes de viajar para a Jamaica”.
Fonte: USA News and Sun-Sentinental