O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse na quinta-feira (23) que o Departamento de Estado está enfrentando uma “demanda sem precedentes” por passaportes.
Por isso, ele informou que o tempo de espera atual para um passaporte é de cerca de dez a treze semanas, e para passaportes solicitados mediante pagamento de uma taxa para agilizar o processo, “cerca de sete a nove semanas”.
O Departamento de Estado está “recebendo 500 mil pedidos de passaportes por semana”, o que representa 30 a 40% mais pedidos este ano do que no ano passado, disse Blinken em uma audiência orçamentária da Câmara.
“Historicamente, a demanda tem sido cíclica, a alta temporada vai de março até o final do verão”, explicou ele.
“Contratamos funcionários para aumentar a capacidade e para garantir o atendimento ao cliente… Estamos autorizando horas extras, abrimos escritórios satélites, estamos organizando núcleos na sede para auxiliar no processamento”, completou.
Ele enfatizou que o Departamento lançou uma plataforma piloto para renovação de passaporte on-line. Contudo, a ferramenta está suspensa para que possa ser implementada e lançada em larga escala futuramente.
“Esperamos que 65% dos cidadãos possam renovar seus passaportes online assim que este programa estiver totalmente instalado e funcionando”, disse Blinken.
E os vistos americanos?
Sobre os vistos americanos, Blinken disse que os atrasos começaram a melhorar. A prioridade são as categorias “para estudantes, para trabalhadores temporários, para viajantes de negócios, tripulações marítimas”, disse, destacando: “tentamos garantir que eles sejam atendidos e estamos em níveis pré-pandêmicos ou até melhores nessas categorias”.
“Para vistos de visitantes, o tempo médio de espera para entrevista global é de dois meses, metade do que era há um ano”, disse ele, mas acrescentou que os tempos de espera são menores do que isso “na maioria dos lugares”.
O Brasil não faz parte desse grupo. O atual tempo de espera para agendar a entrevista para o visto americano nos consulados dos Estados Unidos no Brasil pode ultrapassar um ano.
Fonte: CNN