Uma onda de calor intensa que envolveu o sul dos EUA nas últimas quatro semanas se espalhou para as regiões das Grandes Planícies, meio-oeste, meio-Atlântico e nordeste do país, colocando cerca de 190 milhões de americanos sob alertas de calor, de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia (NWS).
Espera-se que o calor extremo persista até sábado, com previsão de que sexta e sábado sejam os dias mais quentes do verão até agora para milhões na região nordeste.
O NWS disse que o calor e a umidade aumentarão na cidade de Nova York até sábado, com partes da cidade chegando a temperatura de 102F (39C).
Na quinta-feira, Phoenix registrou seu 28º dia consecutivo de temperaturas atingindo pelo menos 110F (43,3C).
El Paso, no Texas, registrou seu 42º dia consecutivo de temperaturas iguais ou superiores a 100F (37,7C) e Miami registrou seu 46º dia consecutivo com índice de calor de 100F ou mais.
Em meio à onda de calor recorde, Joe Biden e o Departamento do Trabalho dos EUA anunciaram na quinta-feira (27) um alerta formal de risco de calor, reafirmando as proteções que os trabalhadores têm contra o calor enquanto o governo formula uma nova regra padrão no local de trabalho para doenças provocadas pelo calor.
Biden observou que cerca de 600 pessoas morrem por causa do calor extremo a cada ano – “mais do que de inundações, furacões e tornados na América juntos”.
“Mesmo aqueles lugares que estão acostumados ao calor extremo nunca viram tanto calor quanto agora, por tanto tempo”, disse ele. “Mesmo aqueles que negam que estamos no meio de uma crise climática não podem negar o impacto do calor extremo sobre os americanos.”
Julho de 2023 foi declarado pelos cientistas o mês mais quente já registrado no mundo e provavelmente o mês mais quente dos últimos 100 mil anos.
Os meteorologistas dizem que o aquecimento só vai piorar no futuro devido à crise climática.