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A Geração Z nunca viveu sem internet; os mais velhos nasceram em 1997, quatro anos depois dela tornar-se amplamente disponível. Talvez isso explique por que tantos querem ser influenciadores “quando crescerem”.

Numa pesquisa feita pela empresa Morning Consult, 81% dos entrevistados da Geração Z relataram seguir influenciadores, com TikTok, YouTube e Instagram entre as plataformas mais populares. A maioria dos membros da Geração Z – e da geração Y (nascidos em 1980 e 1990) – também disse que depende de influenciadores para aprender sobre novos produtos e tomar decisões de compra.

Mais interessante é que 57% dos entrevistados da Geração Z disseram que se tornariam influenciadores se tivessem a oportunidade, em comparação com 41% de todos os adultos nos Estados Unidos. 30% disseram que pagariam pela oportunidade.

Outra pesquisa descobriu que um em cada quatro membros da Geração Z espera se tornar influenciador, com 20% dos homens e 13% das mulheres dizendo que essa era a única carreira pretendida.

Uma pesquisa de 2019 descobriu que ser YouTuber era o emprego dos sonhos mais popular entre os pré-adolescentes dos EUA e do Reino Unido, superando a principal escolha dos chineses: ser astronauta.

Para aqueles de nós que não gostam de milhares de estranhos comentando sobre nossas vidas, pode parecer assustador – mas os mais jovens vêm apenas as vantagens de “influenciar”.

• Primeiro, pode ser lucrativo. Os principais influenciadores tiram milhões anualmente. Mesmo microinfluenciadores que atendem a um nicho específico podem tirar um dinheiro maior do que muitas profissões.

• Os influenciadores ganham enxurradas de produtos, comida, viagens, acesso a eventos etc.

• Dois adolescentes disseram à NPR que achavam que influenciar seria fazer o que gostavam – neste caso, jogar videogame – enquanto recebiam contracheques e curtidas.

• Por fim, influenciadores não têm chefe (exceto o algoritmo, é claro).

Além disso, a Geração Z viu a geração do milênio lutar contra dívidas esmagadoras de empréstimos estudantis. Embora certamente seja necessário mais do que falar para a câmera do telefone para se tornar um influenciador de sucesso, não é necessário um diploma universitário.

Profissionalização

Tornar-se influenciador é o desejo de tantos jovens que existe até uma indústria em formação para apoiar influenciadores reais e aspirantes, que oferece desde cursos, conferências, agentes, estúdios de foto e vídeo até criação de SaaS como Linktree.

Fonte: The Hustle

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