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Apesar da antiga expressão afirmar o contrário, há evidências de que o dinheiro pode realmente comprar felicidade. Um novo estudo revela que indivíduos com patrimônio líquido extremamente elevado são “substancialmente e estatisticamente significativamente mais felizes” do que mesmo aqueles com rendimentos superiores a US$ 500 mil por ano.

A análise – conduzida por Matt Killingsworth, pesquisador sênior da Wharton School, na Pennsylvania – contestou não apenas a crença tradicional de que o dinheiro não está diretamente correlacionado com a felicidade, mas também uma estatística comumente citada de que a felicidade se estabiliza em um determinado patamar de renda.

“A diferença entre os participantes ricos e os de renda média foi quase três vezes maior do que a diferença entre os participantes de renda média e baixa, contrariando a ideia de que as pessoas de renda média estão perto do pico da curva de felicidade financeira”, Killingsworth escreveu.

Talvez de forma um tanto contraintuitiva, a diferença de felicidade entre os participantes do estudo de rendimentos médios e ricos era, na verdade, maior do que a diferença entre indivíduos de rendimentos médios e de baixos rendimentos.

Em análises anteriores, Killingsworth atribuiu parcialmente esta diferença à diminuição do controle associado a ter menos riqueza.

“Quando você tem mais dinheiro, você tem mais opções sobre como viver sua vida. Provavelmente você pôde ver isso na pandemia. Pessoas que vivem de salário em salário e que perdem o emprego precisam aceitar o primeiro emprego disponível para se manterem à tona, mesmo que seja um de que não gostem”, disse ele à PennToday em 2021.

“Pessoas com um ‘colchão’ financeiro podem esperar por um que seja mais adequado. Em todas as decisões, grandes e pequenas, ter mais dinheiro dá à pessoa mais opções e um maior senso de autonomia.”

Em suma, se acordo com o estudo, quanto mais dinheiro você tiver, mais feliz você será.

Fonte: Quartz

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