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Domingo, 21 de julho, foi o dia mais quente já registado, de acordo com dados do Serviço de Alterações Climáticas Copernicus da União Europeia, que monitora os padrões climáticos globais desde 1940.

A temperatura média global do ar na superfície no domingo atingiu 17,09 graus Celsius (62,76 graus Fahrenheit) – um pouco acima do recorde anterior estabelecido em julho passado de 17,08 C (62,74 F).

Todos os meses desde junho de 2023 foram classificados como os mais quentes do planeta desde o início dos registros, em comparação com o mês correspondente dos anos anteriores.

Alguns cientistas sugerem que 2024 poderá ultrapassar 2023 como o ano mais quente desde o início dos registros, uma vez que as alterações climáticas e o fenômeno climático El Niño – que terminou em abril – aumentaram ainda mais as temperaturas este ano.

Lugares inabitáveis

Um artigo da Nasa destacou que algumas regiões do planeta —incluindo o Brasil— podem se tornar inabitáveis até 2070 devido ao aumento das temperaturas.

No artigo “Too Hot to Handle: How Climate Change May Make Some Places Too Hot to Live” a Nasa mapeia as regiões do planeta onde as mudanças climáticas terão maior impacto nos próximos 50 anos, ressaltando como elas “podem tornar alguns lugares quentes demais para se viver”, ou seja, poderão atingir ‘temperatura de bulbo úmido’ de 35ºC. Temperatura de bulbo úmido é usada como padrão para medir o calor e a umidade. De acordo com o estudo, essa é a temperatura de bulbo úmido mais alta que os humanos podem sobreviver quando expostos por pelo menos seis horas.

Fontes: Reuters e UOL 

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