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O Brasil fechou as Olimpíadas de Paris com 20 medalhas: 3 de ouro, 7 de prata e 10 de bronze. Se levarmos em conta que a expectativa era de que o Brasil levasse para casa 7 medalhas de ouro, é possível dizer que o desempenho ficou aquém do esperado.

O próprio Comitê Olímpico Brasileiro colocou o objetivo de melhorar números e quebrar recordes em Paris. O país ficou a só uma medalha de igualar as 21 de Tóquio, em 2021. Mas ficou muito distante dos 7 ouros que teve também na capital japonesa e no Rio de Janeiro, em 2016.

Contudo, o Brasil conseguiu se manter na casa das 20 medalhas e brigou por muitas outras. Segundo números do próprio COB, foram mais 11 casos em que brasileiros terminaram em quarto ou quinto lugar.

O mais importante de tudo foi a evolução na participação das mulheres brasileiras.

Antes mesmo de os Jogos Olímpicos de Paris começarem, as mulheres brasileiras já faziam história. Pela primeira vez em mais de cem anos de participações do país em Olimpíadas, a delegação do Brasil teve mais mulheres do que homens: 163 contra 126, uma fatia correspondente a 56,4% do total. Ao final do evento, elas mostraram que não estavam apenas fazendo número. A maioria dos vinte pódios conquistados pela delegação foi resultado do empenho feminino.

Para começar, os três ouros brasileiros em Paris foram de mulheres: Beatriz Souza no judô, Rebeca Andrade na ginástica artística e a a dupla Duda e Ana Patrícia no vôlei de praia. Doze das vinte medalhas foram de esportistas femininas. Um décimo terceiro pódio, o das equipes no judô, não foi obra 100% das mulheres, mas com participação importante delas. Há três anos, em Tóquio, os pódios femininos representaram 43% do total do Brasil. No Rio, há oito, 26%.

Curiosamente, elas também se sobressaíram nos outros naipes de medalhas: foram mais pratas (quatro contra três) e mais bronzes (cinco contra quatro) femininos do que masculinos.

Mas mesmo com essa evolução das mulheres, 0 gostinho final é um pouco amargo, com a decepção principalmente pelos poucos ouros. O próprio COB não soube explicar bem o que aconteceu, colocou a culpa nas “ondas, nos eventos e nos contratempos”.

Há uma espécie de sinal de alerta já ligado para Los Angeles 2028.

Fontes: ESPN Brasil e Agência Brasil 

 

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