Um novo capítulo na história global – a era da pandemia – surgiu oficialmente há exatos quatro anos, numa quarta-feira, 11 de março.

É muito raro ser possível apontar um único dia que transformou o mundo inteiro. Mas 11 de março de 2020 é um desses dias.

11 de março foi o dia em que a Organização Mundial da Saúde anunciou uma pandemia global causada pelo COVID, dando início a um novo estilo de vida.

Foi também o dia em que o ator Tom Hanks anunciou que havia contraído o vírus – um momento chocante para os americanos que já estavam há algumas semanas sem saber o quão assustados deveriam estar.

Foi o dia em que a NBA cancelou o resto da temporada. Praticamente todos os outros eventos que reuniria um grande número de pessoas seguiram o exemplo logo depois.

Foi o dia em que o então presidente Donald Trump impôs uma nova proibição de viagens à Europa. Até mesmo as viagens aéreas domésticas começaram rapidamente a desmoronar, atingindo o ponto mais baixo no final do mês de março.

A cidade de Nova York forçou o fechamento de todos os bares e restaurantes alguns dias depois, embora muitos deles já estivessem fechados.

Em parte devido a falhas catastróficas nos testes, havia apenas 1.135 casos confirmados de COVID nos EUA em 11 de março de 2020, e 38 mortes. O COVID já matou mais de 7 milhões de pessoas em todo o mundo e mais de 1 milhão de pessoas nos EUA.

A pandemia destruiu indústrias inteiras, deu origem a outras e transformou as que resistiram.

Reuniu brevemente os americanos num momento de sacrifício partilhado.

Expôs e exacerbou profundas desigualdades no sistema de saúde, na força de trabalho e na economia em geral. Na maior parte, elas persistem.

Abriu espaço para avanços científicos surpreendentes – vacinas extraordinariamente eficazes, desenvolvidas em tempo recorde. Mas tornou o movimento antivacinas mas popular do que nunca.

Fonte: AXIOS

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