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Esta semana, você deve ter escutado falar alguma coisa sobre o rompimento da atriz brasileira Larissa Manoela com os pais por motivos que envolvem a posse e administração do patrimônio da jovem atriz.

Larissa começou sua carreira na televisão com apenas 4 anos e seus pais desde então administram os ganhos dela. Hoje, com 18, Larissa descobriu que na verdade não era dona de quase nada que conquistou ao longo de toda sua infância e adolescência.

Em época de mídia social, o número de crianças que “trabalham” como influenciadoras aumenta a cada dia. E assim como Larissa, têm seus rendimentos administrados pelos pais.

Pensando no benefício dessas crianças, estados americanos estão discutindo leis para proteger não somente as suas finanças, mas também qualquer possibilidade de serem exploradas por seus responsáveis.

Nenhuma criança trabalha de graça

Como crianças menores de 13 anos não têm permissão para ter contas de mídia social – nem podem abrir contas bancárias ou assinar contratos de patrocínio – os pais geralmente comandam o show.

O estado de Illinois é o primeiro a mudar amsua Lei de Trabalho Infantil permitindo agora que pessoas com mais de 18 anos entrem com processos na justiça se não forem devidamente compensadas pelo conteúdo em que apareceram quando crianças.

O conteúdo qualificado deve render pelo menos 10 centavos por visualização e a criança deve aparecer em pelo menos 30% do conteúdo da conta em um período de 30 dias. Os pais devem colocar 50% dos ganhos em um fundo fiduciário com base na porcentagem de tempo que a criança aparece no vídeo.

Assim, se uma criança aparecer em 50% de um vídeo, ela receberia 25% dos ganhos.

Outros estados como Califórnia e Washington discutem leis semelhantes.

Crianças influenciadoras podem ser bastantes lucrativas

Nos Estados Unidos, o YouTuber Ryan Kaji, de onze anos, ganhou mais de US$ 25 milhões para sua família em 2020. As crianças gêmeas Taytum e Oakley Fisher ganham de US$ 10 mil a US$ 20 mil por postagem patrocinada, de acordo com o The New York Times.

Fonte: The Hustle

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