A inflação no Estados Unidos finalmente mostrou sinais de enfraquecimento em maio. O Departamento de Trabalho informou nesta terça-feira (13) que o índice de preços ao consumidor, subiu apenas 0,1% em maio em relação ao mês anterior, abaixo do aumento de 0,4% registrado em abril.
Os preços subiram 4% anualmente. Foi o ritmo de crescimento da inflação mais lento desde março de 2021. Embora a inflação tenha esfriado de um pico de 9,1%, ela permanece mais que o dobro da média pré-pandêmica e acima da meta de 2% do Federal Reserve.
Preços dos alimentos subiram
Na contramão do índice geral, os preços dos alimentos subiram em maio, depois de caírem em março e abril. No geral, os preços dos alimentos estavam 5,8% mais caros em maio do que há um ano.
Alguns alimentos ficaram um pouco mais caros ao longo do ano.
A margarina aumentou 22,5%, a farinha 17,1%, o pão 12,5% e o açúcar 11,1%. Enquanto isso, sucos e outras bebidas não alcoólicas subiram 9,9%, alface subiu 9,4%, o presunto 8,2% e — prepare-se — o sorvete subiu 8%.
Uma variedade de fatores fez com que os preços dos alimentos subissem. O clima extremo, a guerra na Ucrânia, a gripe aviária e os custos mais altos ao longo da cadeia de suprimentos levaram a preços mais altos. E com o aumento das vendas de alimentos – embora os consumidores estejam comprando menos itens – esses preços provavelmente permanecerão elevados.
E os juros como ficam?
Este relatório é o último antes da reunião de política monetária do Banco Central norte americano (FED) na quarta-feira (14) e deverá ter grandes implicações na decisão dos formuladores da política monetária do país. As taxas de juros foram elevadas 10 vezes seguidas nos últimos 15 meses em uma tentativa de conter a inflação descontrolada.
A desaceleração da inflação provavelmente dá aos formuladores de políticas um forro adicional para evitar outro aumento das taxas de juros. Especialistas acreditam que o FED fará uma pausa no aumento dos juros.
Fonte: Fox News e CNN