Os brasileiros que vivem nos Estados Unidos já sabem que 17 de março é o dia de São Patrício, também carinhosamente conhecido como St. Paddy’s Day. É o único dia do ano em que todos podem se considerar um pouquinho irlandeses – senão por direito, mas pelo menos em espírito.
St. Patrick é o padroeiro da Irlanda, responsável por levar o cristianismo para a região. Seu dia é celebrado em mais países ao redor do mundo do que qualquer outra data. Talvez pela animação das festividades, que normalmente têm muita bebida como marca registrada.
Nos EUA, os desfiles são o coração da festa. E Isso não é surpreendente, já que o primeiro desfile realizado em homenagem a São Patrício ocorreu nos EUA, e não na Irlanda, em 1601, na região onde fica hoje St. Augustine, na Flórida.
Hoje, a maior celebração do Dia de São Patrício do mundo é o desfile anual na cidade de Nova York, onde mais de dois milhões de espectadores se alinham na rota do desfile, todos alegando ser irlandeses, pelo menos nesse dia.
Um santo irlandês que não era irlandês
O Dia de São Patrício está fortemente associado a Irlanda, mas o santo na verdade não era irlandês.
Conta a história que São Patrício nasceu na Grã-Bretanha romana. Quando menino, ele foi levado à Irlanda pela primeira vez por piratas irlandeses, que o capturaram para cuidar de ovelhas. Alguns anos depois, São Patrício escapou da Irlanda e voltou para casa na Grã-Bretanha.
Mas de acordo com a Catholic Online, Deus tinha outros planos para o futuro santo. São Patrício teve uma visão que o levou a estudar o sacerdócio. Apesar da fuga anterior, São Patrício voltou para a Irlanda voluntariamente para ajudar a espalhar o catolicismo. Ele converteu milhares de irlandeses ao catolicismo, tornando-se conhecido como o santo padroeiro da Irlanda. Ele usou trevos, agora comumente associados ao feriado, como uma ferramenta em seu ministério para explicar a Santíssima Trindade.
Fonte: National today e CNN