A 67ª edição do Grammy, a maior noite da música, aconteceu em Los Angeles na noite de domingo, 2. Aqui está um breve resumo dos destaques da noite.

A noite de Beyoncé

Até domingo à noite (2), a vencedora do Grammy mais condecorada de todos os tempos — com 35 vitórias em 99 indicações — nunca havia ganhado o maior prêmio do Grammy: álbum do ano. Com “Cowboy Carter”, que também ganhou o prêmio de melhor álbum country, Beyoncé finalmente levou para casa o Grammy que mais cobiçava.

Beyoncé ganhoy ainda mais dois prêmios: com Miley Cyrus na música “II MOST WANTED”; ela também venceu o prêmio de melhor performance country em dupla ou grupo.

Noite de Kendrick Lamar também

“Not Like Us” de Lamar foi indicada para cinco Grammys no domingo: gravação do ano, música do ano, melhor música de rap, melhor performance de rap e melhor videoclipe. Ganhou todos os cinco.

Com Lamar como atração principal do Super Bowl Halftime Show no próximo fim de semana, e depois embarcando em uma turnê em estádios com SZA, o grande ano do rapper apenas começou.

Brasil ficou de fora

Os brasileiros perderam todos os prêmios que disputavam no Grammy Awards 2025.

Anitta perdeu o prêmio da categoria de Melhor Álbum de Pop Latino pelo “Funk Generation” para Shakira, que disputava com o disco “Las Mujeres Ya No Lloran”. Essa foi a primeira vez que a artista, que já havia sido indicada ao prêmio de Artista Revelação em 2023, concorreu na categoria.

O cantor Milton Nascimento, 82, perdeu o prêmio de Melhor Álbum Vocal de Jazz. O artista disputava contra os discos “Journey in Black” de Christie Dashiell, “Wildflowers Vol. 1” de Kurt Elling e Sullivan Fortner, “My Ideal” de Catherine Russell e Sean Mason e “A Joyful Holiday” de Samara Joy, que acabou vencendo a categoria.

A cantora Eliane Elias — que já recebeu seis indicações ao prêmio e levou dois para casa — concorria com o trabalho “Time and Again” como Melhor Álbum Latino de Jazz. Na mesma categoria, o violinista brasileiro Hamilton de Holandafoi indicado pela primeira vez com o álbum “Collab”, em parceria com o pianista cubano Gonzalo Rubalcaba. Os dois foram batidos pelo álbum “Cubop Lives!”, de Zaccai Curtis.

Grammy político

Diante de tantas polêmicas acontecendo nos EUA, a política não ficou de fora na noite da música.

“Houve algumas mudanças em Washington. Então, vou aproveitar esta noite porque esta pode ser a última vez que apresento algo neste país”, disse o comediante sul-africano e apresentador do Grammy Trevor Noah a uma plateia de milhares de pessoas na Crypto.com Arena.

Shakira, who performed Sunday night, dedicated her Grammy win for best Latin pop album “to all my immigrant brothers and sisters in this country.”

Outros artistas expressaram apoio aos direitos LGTBQ+ e às iniciativas de diversidade, equidade e inclusão (DEI).

“É uma honra cantar para todos vocês. Só quero dizer hoje à noite que as pessoas trans não são invisíveis”, disse Lady Gaga em seu discurso ao vencer na categoria melhor performance de dupla/grupo pop. “Pessoas trans merecem amor. A comunidade queer merece ser elevada.”

“Este não é o momento de calar uma diversidade de vozes”, disse Alicia Keys, ao aceitar um prêmio de impacto global. “Vimos neste palco pessoas talentosas e trabalhadoras de diferentes origens com diferentes pontos de vista, e isso muda o jogo. DEI não é uma ameaça — é um presente.”

Fontes: NPR, Uol e Axios

 

 

 

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