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A governadora de Nova York, Kathy Hochul, está considerando maneiras de reviver um programa que cobrará dos motoristas que entram em Manhattan um novo pedágio de US$ 15 — antes que o presidente eleito Donald Trump assuma o cargo e possa bloqueá-lo.

Hochul e sua equipe têm entrado em contato com legisladores estaduais para avaliar o apoio à ressuscitação do plano com um preço mais baixo, de acordo com fontes anônimas.

A democrata suspendeu o pedágio poucas semanas antes do seu lançamento no verão passado, mesmo com toda a infraestrutura já instalada. Ela disse na época que estava preocupada com o alto custo para os motoristas, mas a paralisação também foi amplamente vista como um movimento político para ajudar os democratas em corridas parlamentares nos subúrbios da cidade. Esperava-se que os republicanos usassem o pedágio como um argumento contra os democratas em uma eleição fortemente focada em questões associadas ao alto custo de vida.

Alguns desses democratas acabaram vencendo, mas Trump também, que prometeu acabar com a cobrança do pedágio caso vencesse.

Agora, Hochul tem menos de dois meses para salvar o programa antes que o presidente eleito republicano tome posse por mais quatro anos.

Hochul insistiu por muito tempo que o programa eventualmente ressurgiria, mas anteriormente não ofereceu nenhum plano claro para isso — ou para substituir os bilhões de dólares que supostamente seriam gerados para ajudar o sistema de transporte público em dificuldades na cidade de Nova York.

Ela agora está lançando a ideia de reduzir o valor do pedágio para a maioria das pessoas que dirige veículos de passeio em Manhattan abaixo da 60th Street do seu custo anterior de US$ 15 para US$ 9. Seu governo sugere que um novo imposto sobre vendas pela internet ou imposto sobre a folha de pagamento poderia ajudar a compensar o dinheiro perdido com a redução da taxa.

Uma questão-chave que paira sobre o programa é se a redução do valor do pedágio exigiria que o governo federal conduzisse uma longa revisão ambiental do plano, potencialmente atrasando o seu início.

O programa, que foi aprovado pela Legislatura do estado de Nova York em 2019, já estava paralisado há anos aguardando tal revisão durante a primeira administração Trump.

Fonte: Político e NBC

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