Neste domingo, 22 de setembro, entramos em nosso segundo e último equinócio de 2024. Se você reside no Hemisfério Norte, você presenciará o equinócio de outono. Para as pessoas ao sul do equador, este equinócio anuncia a chegada da primavera.
Equinócio significa “igualdade entre o dia e a noite”, ou seja, aquele momento do ano em que experimentamos 12 horas de dia e 12 horas de noite.
Tecnicamente, a nossa localização na Terra determina o horário local e até mesmo a data em que vivenciaremos o equinócio de outono.
As pessoas mais próximas a Linha do Equador não notarão nada – elas têm aproximadamente 12 horas de dias e 12 horas de noites durante todo o ano. Mas pessoas mais próximas aos polos, em lugares como o Alasca, norte do Canadá e Escandinávia, passam por grandes oscilações na proporção dia/noite. Elas têm invernos longos e escuros e depois têm um solstício de verão onde a noite mal aparece.
Mas durante o equinócio, todos de polo a polo conseguem aproveitar uma divisão equalitária (12/12) no número de horas durante o dia e durante a noite. Bem, não é tão perfeitamente “igual” quanto imaginamos.
Há uma boa explicação para não ter exatamente 12 horas de luz de dia e 12 horas de noite no equinócio.
Vamos entender
As horas “quase” iguais do dia e da noite acontecem por causa da maneira complexa como o nascer do sol é medido e da refração da luz solar em nossa atmosfera.
Essa curvatura dos raios de luz faz com que o sol apareça acima do horizonte quando a posição real do sol está abaixo do horizonte. O dia é um pouco mais longo em latitudes mais altas do que no equador porque o sol demora mais para nascer e se pôr quanto mais perto você chega dos polos.
Então, no equinócio de outono, a duração do dia variará um pouco dependendo de onde você estiver, por exemplo:
• Na Linha do Equador: Cerca de 12 horas e 6 minutos (Quito, Equador)
• A 30 graus de latitude: Cerca de 12 horas e 8 minutos (Cairo, Egito)
• A 60 graus de latitude: Cerca de 12 horas e 14 minutos (Helsinque, Finlândia)
E por que equinócios acontecem?
A Terra gira ao longo de uma linha imaginária que vai do Polo Norte ao Polo Sul. É chamada de eixo, e essa rotação é o que nos dá o dia e a noite.
No entanto, o eixo inclina-se em 23,5 graus, como explica a NASA. Isso posiciona um hemisfério do planeta para receber mais luz solar do que o outro. Essa discrepância na luz solar é o que desencadeia as estações.
O efeito é máximo no final de junho e no final de dezembro. Esses são os solstícios, e eles têm as diferenças mais extremas entre o dia e a noite, especialmente perto dos polos.
Desde o solstício de verão em junho, os dias se tornam progressivamente mais curtos no Hemisfério Norte e as noites se tornam mais longas nos últimos três meses.
Fonte: CNN