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A maior economia do mundo expandiu-se a uma taxa anual de 3,3% nos três últimos meses de 2023, informou o Departamento do Comércio. Foi uma queda em relação aos 4,9% do trimestre anterior, mas muito mais rápido do que os 2% que muitos analistas esperavam.

Em 2023, a economia americana cresceu a uma taxa anual de 2,5%, acima dos 1,9% em 2022.

Esse número encerra um ano que se caracterizou por uma resiliência econômica inesperada, mesmo com o banco central dos EUA aumentando drasticamente os juros com o objetivo de reduzir a inflação.

Os números são uma bênção para o presidente dos EUA, Joe Biden, que concorre a reeleição e que tem lutado para convencer o público de que a economia continua saudável, à medida que desacelera do boom pós-pandemia.

Nos últimos meses, as pesquisas mostraram uma melhora no sentimento do consumidor em relação a economia do país. O mercado de ações está em alta, os preços da gasolina estão em baixa e o desemprego permanece baixo.

Embora o salto nos preços desde 2019 continue sendo um obstáculo para os eleitores, a taxa de inflação também diminuiu, caindo para 3,4% em dezembro, depois de ter disparado para mais de 9% em 2022.

Muitos economistas esperavam que as famílias reduzissem despesas à medida que os preços corroíam seus orçamentos e a atividade empresarial esfriava por causa dos juros mais altos. Mas esse cenário não se concretizou, uma vez que as elevadas poupanças que foram acumuladas na pandemia e o aumento no crescimento salarial serviram para manter altos os gastos dos americanos.

Este cenário positivo leva à especulação de que a Receita Federal (Fed), que aumentou acentuadamente as taxas de juro para combater a inflação, poderá começar a inverter o rumo.

É esperar para ver o que sairá das próximas reuniões do Fed.

Fonte: BBC

 

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