A Atividade econômica brasileira supera expectativas.
A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano subiu pela sexta vez seguida, passando de 1,84% para 2,14%.
Já a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial do país – também está em queda e passou de 5,42% para 5,12% neste ano. Para 2024, a estimativa de inflação ficou em 4%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,8% para os dois anos.
Para os juros, a expectativa é de que a Selic encerre 2023 em 12,25% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é que a taxa básica caia para 9,5% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 9% ao ano e 8,75% ao ano, respectivamente.
Ou seja, com esse cenário otimista, o valor do dólar em relação ao real vem caindo desde o início do ano. Já acumulou queda de 10.78% desde janeiro. Nesta segunda-feira (19) a cotação ficou abaixo de R$4.80, o menor valor desde junho do ano passado.
Vai continuar caindo?
Para o Banco Central, a resposta é não. De acordo com a publicação da instituição, a moeda deve fechar 2023 cotada a R$5.00.
Mas alguns especialistas do setor financeiro estão mais otimistas. O Goldman Sachs, por exemplo, acha que a cotação pode chegar a R$4.30.
O que pode fazer a moeda continuar caindo?
A economia dos Estados Unidos pode contribuir ou não para isso. Se as taxas de juros na Terra do Tio Sam pararem de subir, os investidores podem tirar dólares de lá e colocar no Brasil. Con entrada maior de dólares (aumento da oferta), o preço caiu.
Além disso, há o aumento do comércio exterior com a intensificação das negociações com o mercado chinês. Quanto mais produtos a china compra do Brasil, mais dólares entrarão e menor será a cotação.
Para quem está no Brasil e deseja visitar os Estados Unidos, este é sem dúvida um bom momento para efetuar a compra.
Fonte: Agência Brasil e UOL