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Uma onda de pânico percorreu os mercados financeiros na segunda-feira (5), com ações caindo acentuadamente nos Estados Unidos e ao redor do mundo, enquanto os investidores se concentravam em sinais de uma economia americana em desaceleração e uma possível recessão se aproximando.

A queda aconteceu após a divulgação do relatório de empregos dos EUA na sexta-feira (1), que mostrou contratações significativamente mais lentas, com o desemprego subindo para seu nível mais alto em quase três anos. Isso aprofundou os temores de que a maior economia do mundo pode estar entrando em recessão e que o Banco Central Americano (Fed) pode ter esperado muito tempo para cortar as taxas de juros.

Diante do fraco relatório de empregos dos EUA, o Goldman Sachs disse em uma nota que agora espera que o Fed corte as taxas de juros em suas próximas três reuniões — em setembro, novembro e dezembro. Em sua reunião na semana passada, o Fed manteve a taxa de juro, a mais alta de duas décadas, onde assim permanece por um ano.

Os analistas do Goldman aumentaram sua previsão para a probabilidade de uma recessão nos EUA nos próximos 12 meses para 25% de 15% anteriormente.

Dólar dispara no Brasil 

No Brasil, o dólar subiu para o seu maior valor desde outubro de 2020, em meio a pandemia do Covid-19.

Por volta das 12h05, o dólar comercial tinha valorização de 1,03%, vendido a R$ 5,767. Durante a primeira parte do dia, chegou a passar de R$ 5,826.

Além do medo da recessão nos Estados Unidos, o mercado brasileiro também perde com a alta dos juros no Japão. Como o país oriental tinha a menor taxa do mundo, muitos investidores captavam dinheiro lá e em seguida, aplicavam no Brasil, que tem o segundo maior juro do planeta. Esse dinheiro agora está saindo do país.

Fonte: The New York Times e Uol 

 

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