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Um retrato íntimo de Luiz Inácio “Lula” da Silva que explora a ascensão, queda e retorno ao poder de um político considerado fora do comum após 19 meses de prisão. Essa é a proposta de “Lula”, documentário do do diretor norte-americano Oliver Stone e Rob Wilson sobre o presidente do Brasil que estrou em Cannes no domingo (19).

Em entrevista ao site oficial do festival, Stone explicou sobre o que é seu documentário.

“Trata-se do período em que Lula ficou preso durante quase dois anos e, de forma mais geral, do período entre 2016 e 2022. Como Presidente do Brasil por dois mandatos, de 2002 a 2010, ele foi responsável por grande parte do progresso do país. Depois veio Dilma Rousseff, que foi destituída do cargo no âmbito de processos judiciais muito estranhos. Depois a situação no Brasil foi muito mais para a direita, com Bolsonaro tornando-se presidente em 2018”.

O documentário traz entrevistas inéditas com o presidente e seus conselheiros. A principal entrevista com Lula foi feita por Stone durante a campanha eleitoral de 2022.

“Conversei com o Lula sobre toda a vida dele, ele é um homem bom. Acho que ele representa algo que realmente esquecemos: podemos ter presidentes bons e liberais. Não precisamos de guerra. Ele é uma das pessoas mais pacifistas do mundo que conheço e tem a capacidade de fazer as pessoas falarem novamente, de levar os países a mudarem as suas políticas”, disse Stone.

“Lula” foi exibido na mostra “Sessões Especiais” da seleção oficial do Festival e não participa da mostra competitiva.

A sessão de lançamento do documentário em uma das salas do Palácio dos Festivais estava lotada e a equipe do filme foi muito aplaudida. Antes da exibição, Stone falou que o documentário é “sobre uma pessoa especial no mundo de hoje, um líder único”.

Fonte: g1 and Festival-cannes 

 

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