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A maioria dos adultos de hoje consegue facilmente se lembrar de seus programas favoritos da Disney ou da Nickelodeon.

Mas a juventude de hoje tem mais opções do que nunca, e segundo o Business Insider a Disney está enfrentando um problema: está perdendo o “monopólio das crianças”.

Uma estatística: o Disney Channel ostentava uma média diária de cerca de 2 milhões de espectadores no horário nobre em 2014. E 2023, esse número caiu para 132 mil.

Se não é a Disney, o que estão assistindo então? 

As crianças estão consumindo mídia em serviços de streaming… mas não no Disney+. O YouTube capta 23,3% da audiência de TV entre crianças de 2 a 11 anos, seguido pelo Netflix com 13,7% e Disney+ com 7,6%.

Os hábitos de visualização entre as crianças mudaram para favorecer vídeos curtos em vez de programas ou filmes completos. O YouTube oferece uma infinidade de vídeos gratuitos, enquanto seus algoritmos oferecem um suprimento infinito de conteúdo personalizado.

“Cocomelon” começou como um canal no YouTube e ainda conta com 178 milhões de assinantes na plataforma (o Disney Channel tem 9,1 milhões).

Essas mudanças nos padrões afetam a capacidade da Disney de conquistar fãs leais que desejam não apenas seu conteúdo, mas também mercadorias e experiências.

Então, o que empresas como a Disney estão fazendo?

Vários canais de TV tradicionais criaram seus próprios canais no YouTube – incluindo a Disney, que acumulou mais de 34 milhões de visualizações no YouTube ao postar episódios de Star Wars Young Jedi, por Wired.

A mídia centrada nas crianças também pode encontrar maneiras de colaborar com outras plataformas que as crianças gostam, incluindo “Fortnite” e Roblox…

…ou tentar comercializar para adultos:

Em 2022, mais de 60% dos assinantes do Disney+ eram adultos sem filhos em casa – o que não é surpreendente, já que seus programas mais comentados são as séries Marvel e Star Wars, que são mais voltadas para adultos.

Além disso, os chamados “Adultos Disney” têm dinheiro para gastar muito em visitas a parques temáticos, hotéis e mercadorias.

Afinal, quem não vira criança ao entrar no mundo mágico de Walt Disney?

Fonte: The Hustle

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