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A economia adicionou mais empregos em janeiro do que o esperado pelos economistas. Os empregadores criaram 517.000 empregos, segundo o Departamento do Trabalho, um aumento significativo em relação aos 260.000 novos empregos registrados em dezembro.

Ressaltando a extraordinária vitalidade do mercado de trabalho está a taxa de desemprego, que caiu para 3,4%, a menor desde 1969, ou seja, há mais de meio século que o desemprego não é tão baixo nos Estados Unidos.

Os altos números de contratações superaram as expectativas e destacam os desafios enfrentados pelo Federal Reserve, o Banco Central americano (FED), que está tentando esfriar o mercado de trabalho num esforço para domar a alta inflação. Ao aumentar as taxas de juros – na quarta-feira, as autoridades do Fed o fizeram pela oitava vez em um ano – os formuladores de políticas esperam forçar as empresas a reduzir seus gastos, incluindo contratações.

O crescimento do emprego foi amplo, inclusive em alguns setores que os economistas esperavam mostrar sinais de desaceleração. Empregadores na área de lazer e hospitalidade, incluindo restaurantes e bares, trouxeram muitos novos trabalhadores.

Contudo, o crescimento salarial continua moderado. O salário médio por hora subiu 4,4% ao longo do ano, mais do que o previsto em uma pesquisa da Bloomberg. O crescimento salarial vem desacelerando há meses, embora continue mais rápido do que o normal e notavelmente mais rápido do que o ritmo que as autoridades do Fed dizem que seria consistente com sua meta de inflação de 2%.

As autoridades do FED elevaram as taxas de juros em um quarto de ponto. Mas com o grande aumento no número de novos empregos, será que a elevação das taxas de juros voltará para a casa do meio por cento?

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