As temperaturas ficaram acima de 100 graus Fahrenheit em partes da costa da Califórnia na manhã de sexta-feira (6), criando condições insuportáveis para muita gente.
O calor noturno variou de 80 a 100 graus nas costas dos condados de Santa Barbara, Ventura e Los Angeles, de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia.
Avisos de calor excessivo e alertas de calor estavam em vigor em todo o oeste dos Estados Unidos na sexta-feira de manhã. Mais de 31 milhões de pessoas estavam sob avisos de calor excessivo em partes do Arizona, Califórnia, Nevada e Oregon.
Um aviso de calor excessivo é o alerta de calor mais sério, emitido quando o clima quente pode causar doenças ou morte se as pessoas não tomarem precauções, de acordo com o National Weather Service. Os avisos na área de Los Angeles devem durar até segunda-feira.
Noites quentes podem ser mortais. As mortes podem aumentar de 10 a 50 por cento em dias em que as noites são quentes, estudos mostraram, porque fica mais difícil para as pessoas se refrescarem depois de um dia quente. Trabalhadores ao ar livre, idosos, crianças pequenas, doentes e pessoas sem-teto ficam especialmente vulneráveis.
Na maioria dos Estados Unidos, as noites esquentam mais rápido do que os dias por causa das mudanças climáticas.
O calor noturno na Califórnia seguiu um dia de temperaturas recordes durante uma onda de calor que já dura uma semana. O Aeroporto de Burbank atingiu 114 graus na quinta-feira (5), o Serviço Nacional de Meteorologia.
Phoenix marcou seu 100º dia consecutivo de temperaturas de pelo menos 100 graus na quarta-feira (4), e a cidade atingiu 116 graus na quinta-feira (6). Em Los Angeles, as temperaturas podem chegar a 117 graus na sexta-feira (6).
O verão de 2024 já é considerado o verão mais quente já registrado não somente nos EUA, mas também em todo o mundo. A Terra viu seu dia mais quente registrado na história em 22 de julho, quebrando um recorde estabelecido no dia anterior.
As ondas de calor estão se tornando mais frequentes, mais extremas e mais duradouras no oeste dos EUA e em todo o mundo, à medida que a crise climática gera condições cada vez mais severas e perigosas.
Fonte: The New York Times and The Guardian