A nona edição da Copa do Mundo Feminina da FIFA começa em Auckland, Nova Zelândia, nesta quinta-feira (20). A co-anfitriã Nova Zelândia enfrenta a Noruega no jogo de estreia.

Entre 20 de julho e 20 de agosto, 32 equipes competirão em 64 partidas em 10 locais diferentes, tornando o torneio deste ano o maior até o momento.

A Seleção Feminina dos EUA chega como bicampeã e, sem dúvida, a favorita para conquistar um terceiro título consecutivo e o quinto no total.

No entanto, muitos esperam que a Copa do Mundo deste ano seja uma competição muito mais acirrada em comparação com edições anteriores.

Onde será?

Pela primeira vez, a Copa do Mundo Feminina será realizada em dois países: Austrália e Nova Zelândia. É também a primeira vez que o torneio será realizado no Hemisfério Sul.

Os jogos acontecerão em seis estádios na Austrália – em Brisbane, Adelaide, Perth, Melbourne e Sydney – e quatro na Nova Zelândia – em Dunedin, Auckland, Hamilton e Wellington.

A final será no Estádio Austrália, em Sidney, com capacidade para 81.500 pessoas.

No mês passado, a venda de ingressos para o torneio superou a edição anterior realizada na França, o que o tornará o evento esportivo feminino com maior público da história, de acordo com a Fifa.

Mais de um milhão de ingressos foram vendidos até junho, mas a maioria deles foi comprada para partidas na Austrália. A venda de ingressos na Nova Zelândia é menor, o que a FIFA atribui a menor popularidade do esporte nesse país.

Como assistir?

Nos Estados Unidos, os jogos serão transmitidos pela FOX Sports, enquanto a Telemundo oferece cobertura em espanhol.

Uma lista completa dos detentores de direitos de mídia em cada país está disponível no site da FIFA.

Quem está competindo?

Um recorde de 32 seleções participará da Copa do Mundo, oito a mais do que nas duas edições anteriores. Isso inclui equipes familiares – os Estados Unidos, a bicampeã Alemanha, a campeã europeia Inglaterra e a vice-campeã Holanda – além de oito seleções estreantes: Haiti, Marrocos, Panamá, Filipinas, Portugal, República da Irlanda, Vietnã e Zâmbia.

Quem são os favoritos?

Segundo a empresa de dados esportivos Gracenote, os Estados Unidos são os favoritos para vencer o torneio com 18% de chance de sucesso.

No entanto, a edição deste ano promete ser mais acirrada, com Suécia e Alemanha com 11% de chance de vencer, França com 9% de chance e Inglaterra, Espanha e Austrália com 8% de chance, segundo a pesquisa.

Jogadoras para assistir

A atacante da Austrália e do Chelsea, Sam Kerr, carregará as expectativas de uma nação. Este torneio provavelmente apresentará a melhor chance da Austrália de passar das quartas de final de uma Copa do Mundo Feminina pela primeira vez, e a capitã Kerr está no centro das atenções da equipe.

Para algumas veteranas do futebol feminino, este torneio marcará o fim de uma era. A superestrela brasileira Marta, 37, está prestes a encerrar sua carreira internacional, tendo marcado um recorde de 17 gols na Copa do Mundo Feminina, enquanto Megan Rapinoe, dos EUA, também anunciou que se aposentará após o que será sua quarta e última Copa do Mundo.

Aos 34 anos, Alex Morgan também está entre as jogadoras mais velhas da seleção dos EUA e se junta as jovens atacantes Trinity Rodman, Sophia Smith e Alyssa Thompson, todas procurando impressionar durante suas estreias numa Copa do Mundo.

O prêmio

A FIFA anunciou que o prêmio em dinheiro para o torneio aumentará para US$ 110 milhões. Outros US$ 31 milhões foram concedidos às equipes para a preparação e US$ 11 milhões aos clubes por suas jogadoras.

O prêmio em dinheiro de US$ 110 milhões é um aumento de quase três vezes em relação ao valor concedido em 2019 e quase sete vezes mais do que em 2015, mas ainda consideravelmente menor do que o prêmio total de US$ 440 milhões concedido na Copa do Mundo masculina no Qatar no ano passado.

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse no início deste ano que espera que as Copas do Mundo masculina de 2026 e a Copa do Mundo feminina de 2027 tenham prêmios em dinheiro iguais.

Fonte: CNN 

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