Com Neymar na arquibancada, o Brasil não conseguiu marcar contra a Costa Rica na estreia do Grupo D da Copa América, na noite de segunda-feira (25), que terminou com empate em 0 a 0.
Embora o Brasil tenha tido mais posse de bola, a defesa rigorosa da Costa Rica funcionou.
O Brasil enfrentou ainda mais frustração com uma série de decisões questionáveis dos árbitros no início da partida, incluindo um gol de Marquinhos que foi considerado impedido aos 30 minutos pelo vídeo-árbitro assistente.
Defender rigorosamente é o caminho para parar o Brasil?
Apesar de todo o domínio da posse de bola, duas das situações de ataque mais promissoras do Brasil surgiram depois de raros ataques da Costa Rica no primeiro tempo.
Num mundo ideal, a Seleção gostaria de jogar assim: no contra-ataque. Mas a questão é que a maioria das seleções não atacará o Brasil. Como resultado, o campo fica pequeno, os jogadores amontoados, o ritmo é lento.
Mas o Brasil tem jogadores capazes de penetrar qualquer defesa. Paquetá é um gênio em espaços apertados e Rodrygo não fica muito atrás. Muitas vezes, porém, é uma questão de paciência, que não é o forte da Seleção. Quanto mais tempo o jogo permanecia sem gols, mais silenciosa a torcida ficava e mais tensão se espalhava pelo campo.
Ao final do jogo, o técnico do Brasil, Dorival Junior disse: “Hoje não alcançamos os resultados esperados. Eles foram muito claros em seu plano de jogo. Mesmo com todas as substituições e alternativas que usamos, elas pesaram na marcação – a marcação dupla acontecia em todos os lugares do campo. Criamos muitas oportunidades. Talvez não tenhamos sido os melhores na finalização, mas o Brasil jogou como treinou, recuperando bolas com muita consistência. Mas perdemos esse detalhe importante.”
O segundo jogo do Brasil na Copa América é contra o Paraguai, na sexta-feira, 28 de junho, às 21h, no Allegiant Stadium, em Las Vegas.
Fonte: The New York Times