Os americanos estão prestes a ver o maior aumento em suas contas de energia em mais de 10 anos.
Um novo relatório da National Energy Assistance Directors Association (NEADA) projeta um salto de 17,2% nos custos médios de aquecimento doméstico neste inverno em relação ao ano passado, e um aumento de 42% no custo da eletricidade em comparação ao inverno pouco antes da pandemia.
O aumento no custo da energia é resultado das altas temperaturas do verão que elevaram o preço do gás natural por causa da alta demanda e produção de gás ainda abalada pela pandemia do Covid-19. Esse desiquilíbrio entre demanda e oferta ainda foi exacerbado pela aposentadoria de usinas a carvão e nucleares, em favor de geradores elétricos.
Hoje, o preço do gás natural está em níveis não vistos em mais de uma década. A NEADA estima que 91% dos custos de aquecimento e resfriamento dos americanos estão vinculados ao preço do gás natural, seja diretamente ou como fonte de energia primária usada para gerar eletricidade.
Algumas empresas fornecedoras de energia já estão notificando os clientes para se prepararem para contas mais altas. Em 9 de setembro, a gigante de serviços públicos de Nova York Con Edison previu que a conta de energia elétrica de um cliente típico subiria 22% para US$ 116 por mês neste inverno, enquanto o consumidor médio de aquecimento a gás natural residencial terá um salto de 32% para US$ 460 por mês.