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A sua situação de calamidade em que vive o Rio Grande do Sul pode ainda piorar já que voltou a chover forte no estado nesta sexta-feira (10). A previsão é que a chuva, que veio acompanhada de frio, permaneça até terça-feira.

Há muitas preocupações das autoridades.

• Os abrigos não estão preparados para o frio iminente. Por isso, autoridades locais estão pedindo doações de cobertores;

• O risco de deslizamentos aumenta. As áreas elevadas, como a região entre o litoral norte e a serra gaúcha, o planalto e a própria serra estão em áreas de risco devido ao solo encharcado;

• O rio Guaíba deve voltar a ultrapassar os cinco metros. As mudanças mais significativas no devem ser sentidas no domingo, segundo o governo. Outros rios do estado também podem subir no fim de semana por causa das chuvas;

Número de mortos e desaparecidos

Ao menos 116 pessoas perderam a vida e outras 143 estão desaparecidas em consequência das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o último dia 26.

Desde quinta-feira (9), a Defesa Civil estadual está divulgando os nomes de pessoas que morreram, bem como das cujo paradeiro é desconhecido. A lista já tem seis páginas. E não para de crescer.

Até o meio-dia desta sexta-feira, a Defesa Civil estadual contabilizava cerca de 1,9 milhão de pessoas de alguma foram afetadas, em 437 cidades, por efeitos adversos das chuvas, como inundações, alagamentos, enxurradas, deslizamentos, desmoronamentos e outros.

Em todo o estado, ao menos 337.346 pessoas desalojadas tiveram que, em algum momento, buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos – muitas destas seguem aguardando que o nível das águas baixe para poderem retornar a suas casas. Outras 70.772 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, precisaram se refugiar em abrigos públicos ou de instituições assistenciais.

As autoridades estão pedindo às pessoas que foram resgatadas dos alagamentos que não regressem ainda às suas casas.

Fonte: Uol e Agência Brasil 

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