A Brightline, uma empresa ferroviária privada de alta velocidade, estreou na sexta-feira (22) a nova rota, após anos de expectativa.

A empresa está tentando conquistar algumas das mais de 40 milhões de pessoas que fazem a viagem entre Miami e Orlando todos os anos – sendo que cerca de 90% delas dirigem, segundo relatou a Associated Press (AP)

Os trens movidos a biodiesel viajam até 79 mph em áreas urbanas, 110 mph em áreas mais rurais e 125 mph nas terras agrícolas do centro da Flórida.

Em Miami-Dade você pode pegar o trem no centro da cidade ou em Aventura. Há também estações em Fort Lauderdale, Boca e West Palm Beach. O destino é o Aeroporto Internacional de Orlando.

Uma viagem direta de Miami a Orlando leva cerca de 3,5 horas, em comparação com uma viagem de carro de aproximadamente quatro horas, dependendo do trânsito.

Também sai mais caro, principalmente para famílias.

Os bilhetes de ida e volta em classe executiva custam a partir de US$ 158 para adultos e US$ 78 para crianças de 2 a 12 anos, com grupos de quatro ou mais podendo economizar 25%.

Uma família de quatro pessoas com dois filhos pequenos pode reservar uma passagem de ida e volta por US$ 398.

Os passeios premium que oferecem comidas e bebidas gratuitas custam a partir de US$ 298 por pessoa.

Existe uma preocupação sobre como a velocidade mais alta do trem e a rota mais longa da afetarão a segurança pública.

Os trens da Brightline têm a maior taxa de mortalidade entre qualquer empresa ferroviária nos EUA. Desde o lançamento da rota Miami a West Palm Beach em 2018, 98 pessoas sofreram acidentes fatais, de acordo com uma análise da AP.

A Brightline não foi considerada culpada por nenhuma das mortes, segundo a AP, que foram em grande parte suicídios, casos de motoristas impacientes contornando portões e pedestres avaliando mal a velocidade do trem.

No ano passado, o governo federal concedeu US$ 25 milhões para melhorias na segurança ferroviária ao longo da Linha Ferroviária da Costa Leste da Flórida, onde a Brightline opera seus trens, como parte de um programa maior de US$ 45 milhões.

Vamos ficar de olho!

Fonte: Axios E AP

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