Um dia após uma explosão ter matado centenas em um hospital na Faixa de Gaxa, o presidente dos Estados Unidos, Joe biden, fez uma visita a Israel para confirmar o apoio dos americanos a nação judaica na guerra contra o Hamas. Durante encontro com o primeiro misnistro israelense, Benjamin Netanyahu, em Tel Aviv, nesta qurta-feira (18), Bidem afirmou que a inteligência americana tem evidências de que a explosão mortal no hospital não foi responsabilidade de Israel, mas sim causada por foguetes disparados erroneamente por combatentes palestinos.
As evidências coletadas pela inteligência americana incluem dados de satélite e outros dados infravermelhos que mostram o lançamento de um foguete ou míssil a partir de posições de combatentes palestinos em Gaza, disseram autoridades dos EUA. Os Estados Unidos também analisaram vídeos mostrando que o lançamento não veio de posições militares israelenses. Além disso, responsáveis israelenses forneceram comunicações interceptadas de responsáveis do Hamas, afirmando que o ataque partiu de forças alinhadas com grupos militantes palestinianos.
Biden também disse que garantiu um acordo com Israel para permitir a entrada de alguma ajuda humanitária na Faixa de Gaza. O gabinete de Netanyahu disse que Israel não bloquearia o fornecimento de alimentos, água e medicamentos através da fronteira com o Egito aos civis no sul de Gaza, mas alertou: “Quaisquer provisões que cheguem ao Hamas serão frustradas”.
Não houve comentários imediatos do governo do Egito, onde suprimentos de emergência aguardam para atravessar a fronteira terrestre com Gaza.
Proposta do Brasil de “pauda huminatária” é rejeitada na ONU
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) rejeitou nesta quarta-feira (18) a proposta apresentada pelo governo brasileiro sobre o conflito envolvendo Israel e o grupo extremista palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza. O texto pedia pausas humanitárias aos ataques entre Israel e o Hamas para permitir o acesso de ajuda à Faixa de Gaza.
O resultado da votação foi 12 votos a favor, duas abstenções, sendo uma da Rússia, e um voto contrário, por parte dos Estados Unidos. Por se tratar de um membro permanente, o voto norte-americano resultou na rejeição da proposta brasileira.
Após a votação, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, lembrou que o presidente norte-americano, Joe Biden, estava na região do conflito, o que, segundo ela, demonstra o envolvimento do país no tema. “Apesar de considerarmos o desejo do governo brasileiro de aprovar a proposta, precisamos deixar essa diplomacia acontecer.”
Fonte: The New York Times e Agência Brasil