Muitas vezes, o AVC está associado a populações mais velhas, mas muitas pessoas não sabem que pode ocorrer em qualquer idade. Na verdade, uma em cada cinco pessoas que sofrem um derrame tem menos de 55 anos.
Primeiramente, o que é um AVC?
Um acidente vascular cerebral (AVC) ocorre quando os vasos sanguíneos do cérebro são bloqueados ou estourados. Também chamado de derrame, pode causar incapacidade de longo prazo, prejudicar a capacidade de uma pessoa falar, ver ou se mover e pode inclusive resultar em morte.
Agir rapidamente ao primeiro sinal de um AVC pode ajudar na recuperação e ter um impacto duradouro na vida da pessoa. Infelizmente, quase 30% dos adultos com menos de 45 anos não conhecem os cinco sintomas mais comuns de um derrame, de acordo com uma pesquisa publicada na revista “Stroke”, da American Heart Association.
“Jovens que não estão familiarizados com os sinais mais comuns do AVC correm o risco de inatividade em um momento em que cada segundo é importante”, diz Sheryl Martin-Schild, MD, PhD, diretora médica de AVC da Touro Infirmary. “Tanto a sobrevivência quanto a recuperação são possíveis com os cuidados certos no momento certo.”
É importante que todos aprendam e sejam capazes de reconhecer o início súbito dos sinais e sintomas de um derrame em si mesmos e em outras pessoas e ligar para o 911 imediatamente. Existe uma sigla em inglês que resume esses sintomas iniciais: BE FAST, que significa “Balance, Eyes, Face, Arm, Speech, Time” e refere-se aos seguintes sinais:
• Balance (equilíbrio): perda repentina do equilíbrio
• Eyes (olhos): perda de visão em um ou ambos os olhos
• Face (rosto): o rosto parece irregular ou caído
• Arm (braço): Braço ou perna está fraco ou pendurado
• Speech (fala): fala arrastada, dificuldade para falar ou fala confusa
• Time (hora): hora der ligar imediatamente para o 911
Não importa a idade de uma pessoa, entender os fatores de risco do AVC também é vital, pois alguns fatores podem ser gerenciados com mudanças no estilo de vida. Esses fatores de risco incluem pressão alta, fibrilação atrial, colesterol alto, tabagismo, diabetes, má circulação, falta de atividade física e obesidade.
É importante que todos conversem com seu médico sobre o gerenciamento seguro desses fatores por meio de dieta, exercícios e fim do tabagismo, principalmente para aqueles com maior risco devido à idade (o risco aumenta à medida que você envelhece), raça (afro-americanos, hispânicos, e os habitantes das ilhas da Ásia/Pacífico têm maior risco de AVC do que pessoas de outras raças), sexo (mais mulheres sofrem AVC do que homens) e histórico familiar (o risco é maior se um membro da família teve AVC).
“De acordo com o CDC, o AVC é uma das principais causas de incapacidade grave a longo prazo. Portanto, é fundamental aprender os sinais e agir imediatamente”, diz o Dr. Martin-Schild.
Para obter mais informações e recursos, visite strokeawareness.com, desenvolvido pela Genentech Inc., membro do Grupo Roche.
Fonte: StatePoint