Em uma entrevista recente ao The Guardian, publicada no sábado (6), a atriz Jodie Foster, duas vezes vencedora do Oscar, lamentou que muitas pessoas da geração Z – também conhecidas como aquelas nascidas entre meados da década de 1990 e início de 2010 – não têm ‘Ética ideal no local de trabalho’.
“Eles são realmente irritantes, especialmente no local de trabalho. Eles dizem, ‘Nah, não estou me sentindo bem hoje, vou chegar às 10h30′”, disse Foster. “Ou, tipo, em e-mails, eu digo a eles: ‘Isso tudo está gramaticalmente incorreto – você não verificou a ortografia?’ E eles dizem, ‘Por que eu faria isso, isso não é um tipo de limitação?’”, continuou.
A estrela de ‘True Detective’ tem dois filhos da Geração Z: Charles, 25, e Kit, 22. E pode ter percebido uma tendência no ambiente de trabalho quando a Geração Z e Y estão presentes. Um relatório da Deloitte de 2023 sobre o mercado de trabalho concluiu que os funcionários mais jovens querem ter mais controle sobre onde e quando trabalham. Na verdade, 77% da Geração Z que atualmente trabalha de forma híbrida ou remota disse que deixaria seu emprego se fosse solicitado a voltar ao escritório em tempo integral.
Além disso, mais de três quartos (81%) da Geração Z disseram estar interessados em trabalhar de forma mais flexível ou com carga horária reduzida, mas citam os cortes salariais como a razão mais provável pela qual ainda não conseguiram fazer a mudança.
Jodi não está sozinha
Foster não é o único nome de destaque a criticar os jovens no mercado de trabalho. Em novembro, a atriz ganhadora do Oscar Whoopi Goldberg disse à Geração Z e à geração Y que eles precisam melhorar sua ética no trabalho se quiserem conquistar o sonho da casa própria: “Sinto muito, se você quiser trabalhar apenas quatro horas, vai ser mais difícil conseguir uma casa.”
Há quem diga que a geração jovem atual é mesmo ‘cheia de mimimi’. Será?
Fonte: Fortune