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O Brasil e o México surpreenderam os investidores com um crescimento mais forte do que o esperado, segundo dados publicados na sexta-feira (28), indicando que as maiores economias da América Latina estão se sustentando em meio a altas taxas de juros e inflação acelerada.

A atividade econômica do Brasil (PIB) subiu 3,3% no mês de fevereiro, de acordo com o banco central do país, cerca de três vezes o aumento de apenas 1,05% previsto por analistas em uma pesquisa da Bloomberg. Já a economia mexicana cresceu 1,1% no primeiro trimestre em relação aos três meses anteriores, também acima da média de 0,8% prevista pela mesma pesquisa. Em uma base anual, o México expandiu 3,9%.

Os números pegaram os investidores de surpresa, já que os bancos centrais de ambos os países mantêm uma política monetária rígida para conter a inflação acima da meta. O novo governo do Brasil, sob o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está trabalhando para renovar os fluxos de crédito, enquanto o México recebeu um impulso da demanda contínua dos Estados Unidos.

Ambas as economias aumentaram as taxas de juros agressivamente para domar a inflação pós-pandemia, com os custos de empréstimos do Brasil em 13,75% e no México de 11,25%, que estão entre as taxas mais altas do Grupo G-20.

A economia do México registrou seis trimestres consecutivos de crescimento, o mais longo período sob o presidente Andrés Manuel López Obrador. A expansão foi apoiada pelo setor de serviços, que cresceu 4,4% ao ano no primeiro trimestre, enquanto a manufatura aumentou 2,7% e o setor agrícola 2,4%.

No Brasil, o setor agrícola foi o que deu o maior impulso para o crescimento.

O Goldman Sachs Group Inc elevou sua previsão para o crescimento do PIB do México em 2023 para 2,1%, de 1,8% após a divulgação dos dados.

Fonte: Buenos Aires Times

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