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Mais uma vez, salas de aula e corredores se transformaram em cenas de horror nos Estados Unidos quando um atirador matou quatro pessoas na quarta-feira (4) na Apalachee High School em Winder, no estado da Geórgia.

É o 45º tiroteio escolar até agora neste ano e o tiroteio escolar mais mortal dos EUA desde o massacre de março de 2023 na The Covenant School em Nashville, que deixou seis pessoas mortas.

O suspeito é um estudante de 14 anos acusado de matar dois estudantes e dois professores com uma arma de calibre AR. Mais nove pessoas foram feridas e hospitalizadas.

O suspeito saiu da aula de Álgebra por volta das 9h45, uma colega de classe contou na rede de TV CNN. As portas da sala de aula trancam automaticamente e, perto do fim da aula, o suspeito bateu na porta para tentar voltar, segundo ela.

Outro aluno foi abrir a porta, mas aparentemente viu a arma e se recusou a deixá-lo entrar, contou a estudante. O atirador virou-se para uma sala de aula próxima e abriu fogo.

Um funcionário da escola confrontou o atirador, que se rendeu e foi levado sob custódia.

O suspeito, identificado como Colt Gray, está detido nos Centros Regionais de Detenção Juvenil de Gainesville, disse o Departamento de Justiça Juvenil da Geórgia à CNN. Ele fará sua primeira aparição no tribunal na sexta-feira (6).

Dois estudantes de 14 anos, Christian Angulo e Mason Schermerhorn, foram mortos. O atirador também é acusado de matar a professora de matemática Christina Irimie, de 53 anos, e o professor de matemática e treinador assistente de futebol americano Richard Aspinwall, de 39 anos.

Escola preparada

Os investigadores afirmaram que os protocolos da escola e o sistema de proteção que possuem impediram que a tragédia fosse muito maior.

Um desses protocolos inclui uma medida de segurança adotada há apenas uma semana. Todos os professores estão ‘armados’ com uma forma de identificação chamada Centegix, que alerta a polícia “depois que botões são acionados para alertar que há uma situação ativa na escola por qualquer motivo.

O suspeito

Gray foi questionado pela polícia no ano passado sobre “denúncias anônimas sobre ameaças online de cometer um tiroteio em uma escola”, de acordo com uma declaração conjunta do FBI Atlanta e do Gabinete do Xerife do Condado de Jackson.

Mas Gray negou ter feito as ameaças online, disseram as agências. As ameaças online incluíam fotografias de armas, disse a declaração.

As autoridades envolvidas nas investigações ainda não deram nenhuma informação sobre como a arma ou munição foram obtidas.

Fonte: CNN

 

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