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A única vacina contra o HIV ainda sendo testada em ensaios clínicos finais provou ser ineficaz, anunciou seu fabricante nesta semana.

Dezenas de outras candidatas a vacina contra o HIV já foram testadas e descartadas nas últimas décadas. Esta última derrota atrasa o progresso em direção a uma vacina contra o vírus em três a cinco anos, segundo especialistas. Ainda assim, há outras opções em testes, mas tudo em fase inicial.

A perda dessa última tentativa ressalta os desafios de projetar uma vacina para um adversário tão poderoso quanto o HIV. Quatro décadas após a sua descoberta, o vírus ainda infecta cerca de 1,5 milhão de pessoas por ano e mata cerca de 650.000.

Para as pessoas em nações mais ricas, o HIV não é mais a sentença de morte que já foi. Drogas poderosas podem inativar o vírus em indivíduos infectados. Existem várias opções disponíveis para prevenir o desencadeamento da infecção: pílulas orais e injeções administradas a cada dois meses já são aprovadas nos Estados Unidos, por exemplo, e uma injeção que só precisaria ser administrada a cada seis meses está em fase final de testes.

Mas esses medicamentos devem ser tomados pelo resto da vida do paciente e muitas vezes são inacessíveis para aqueles que mais precisam deles. Uma vacina seria a maneira ideal de impedir a propagação do vírus.

Estima-se que 40 milhões de pessoas vivam com HIV no mundo todo. Cerca de 10 milhões deles não têm acesso ao tratamento.

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